
O presidente da Associação Comercial e Industrial da Grande Picos (ACINPI), José Maria Moura, compartilhou a expectativa positiva da classe empresarial para os últimos dois meses do ano, período marcado por datas comerciais importantes como a Black Friday e o Natal.
Segundo Moura, a entidade tem promovido ações de capacitação para fortalecer o comércio local. “Tivemos a oportunidade de ter uma palestra aqui, ministrada pelo Dr. Flávio Muniz, onde ele tratava do assunto ‘turbinar vendas’. Estamos preparando o nosso comerciante, o nosso comerciário, para as vendas no final de ano”, afirmou.
A palestra, que contou com ampla adesão dos empresários da região, foi um indicativo do engajamento do setor. “Auditório cheio, casa cheia, onde participou o comércio desde o pequeno, médio, grande, com suas equipes. Então a gente sente que o comércio picoense está se preparando para receber esse final de ano com suas equipes bem preparadas para o fortalecimento de cada categoria”, destacou Moura.
O presidente também comentou sobre os sinais de aquecimento da economia local. “Está havendo esse aquecimento e a gente espera crescimento. E para a gente tratar bem, a gente tem que se preparar”.
A parceria com o SEBRAE foi ressaltada como fundamental nesse processo. “A ideia do SEBRAE e da Associação Comercial é exatamente preparar o comércio com suas equipes para poder receber bem o seu cliente. A parceria já existe, a gente está só dando continuidade”, disse. Moura ainda elogiou o papel da instituição. “O SEBRAE é uma casa que sempre está preocupada com o desenvolvimento de Picos, da macro região e do Estado — por que não dizer do Brasil?”.
No entanto, nem tudo são boas notícias. O presidente alertou para um problema crescente no setor da construção civil: a escassez de mão de obra, especialmente de serventes. “O pedreiro a gente ainda encontra. Agora o servente, eu creio que é por conta de uma má interpretação dos benefícios sociais do governo federal. Eles entenderam aquilo como um benefício permanente. Então não fazem esforço para ir atrás do emprego”.
Segundo ele, essa realidade tem levado investidores a adiar projetos. “Isso é o que a gente está ouvindo e acredito que é o que está fazendo com que, muitas vezes, investidores posterguem seus investimentos por conta da dificuldade da mão de obra”, concluiu.
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