A falta de fiscalização sobre o serviço de mototáxi em Picos preocupa os prestadores do serviço na cidade. Segundo o representante do Sindicato dos Mototaxistas de Picos, Everaldo Barros, a categoria está há cinco anos esperando uma fiscalização efetiva e mais rígida feita pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) acerca de pessoas que trabalham de forma irregular na cidade.

“Que seja mais efetiva e que nessas fiscalizações seja pedido habilitação do mototaxista, que seja pedido documento da moto, o curso de transporte de passageiros e o alvará da moto. E também que seja respeitada a lei da padronização dos coletes, que agora mudaram para vermelho com azul e a adesivação da moto seja vermelho com azul”, disse.

O sindicalista Everaldo Barros, conta que os clandestinos têm motos semelhantes, usam os coletes reflexivos na mesma cor dos regularizados e assim confundem os usuários. Ele faz um apelo aos órgãos para que aumente a fiscalização. De acordo com Everaldo, essa medida também é para garantir a segurança dos usuários que utilizam os serviços.

“O apelo que eu peço para o chefe do departamento Edilberto Cirilo, que ele possa reconhecer a categoria e que ele possa dar um apoio maior “, resumiu.

Everaldo Barros falou ainda que estão sendo prejudicados pelo departamento de trânsito, e que os mototaxista observaram, durante dois anos, que alguns mototaxistas receberam coletes quando não estavam regularizados. Everaldo disse ainda que informou ao secretário sobre esse episódio, e o mesmo informou que os coletes estavam sendo falsificados.

“ Imediatamente eu já pedi para ele e denunciei, pois então se está sendo falsificado, que você tome as medidas cabíveis, para você procurar meios de recolher esses coletes”, disse.

Ele disse ainda que conversou com o sargento Genesiano e que foi informado que o mesmo não estava fazendo a apreensão dos coletes falsos por medo de represálias.  “Ele falou pra mim que não estava tomando os coletes, que são oficiais e não oficiais, que estavam na mão da pirataria rodando por ai, porque ele disse que tem medo que cause um constrangimento e venha a prejudicar a pessoa dele, eu falei pra ele o seguinte, se o cara não é mototaxista e usa um colete, então é falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e se ele não estiver sem a  camisa de baixo, ele tinha que ser conduzido para a delegacia ou para o DMT e lá ele ligasse para alguém levar uma camisa para ele, com tanto que o colete fosse recolhido para que a população não confundisse o mototaxista cadastrado com o pirata”, explicou.

O representante do sindicato alerta a população na hora de buscar esse serviço e dá dicas para a população reconhecer um mototaxista clandestino. “ Que eles peguem os mototaxista que tenha adesivos nas suas motos, que tenha a sua padronização, de preferência se vocês puderam observar nas camisas que a gente passou para os mototaxistas têm o nome Sidmotapi (Sindicato dos Mototaxistas de Picos), que você dê a preferência para esses mototáxi”, falou.

Confira as entrevistas

Everaldo Barros-