Na lista de prováveis eleitos para a Câmara Municipal de Picos, feita pelos estatísticos que fazem plantão nos arredores do Palácio Coelho Rodrigues, sede do governo municipal, as projeções não são boas para alguns vereadores. No levantamento feito pelos recenseadores, pelo menos dois parlamentares do MDB, PT e Progressistas, cairão nas presas da leitoa. Confirmando esse prognóstico para cada uma das legendas citadas, seis dos atuais quinze legisladores, irão carregar um tronco de aroeira.
Haja confiança
Se depender da empolgação dos cabos eleitorais de um pré-candidato a vereador de Picos, o homem já pode até encomendar o terno para usar na posse. A confiança é tamanha que já tem deles sugerindo ao postulante qual gabinete ele irá ocupar e a cadeira que sentará no Plenário Pedro Barbosa.
Um camarada a menos
O policial rodoviário federal, Jorge Madeira, desistiu de disputar a vaga na Câmara Municipal de Picos. Madeira, que era filiado ao PCdoB, além de desistir da pré-candidatura, ainda anunciou apoio ao vereador Hugo Victor (MDB), atual presidente do legislativo picoense e bateu asas do ninho comunista.
Vermelho
E por falar no PCdoB, parece que os camaradas não andam nada satisfeitos com o vereador Hugo Victor. O lamento dos comunistas é que o emedebista vem dando seguidos dribles da vaga na legenda no quesito articulação política. Lá, dizem que tem uns recém-chegados na sigla que estão iguais a um trecho da letra da música “Vermelho”, do músico Chico da Silva, que por muito tempo foi cantada por integrantes da legenda em atividades políticas. Parece estarem vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão.
Há uma força no ar
O MDB picoense poderá fazer a maior bancada na Câmara Municipal na próxima legislatura. O partido possui pelo menos dez nomes competitivos. Segundo notícias vindas da capital, a legenda tem garantias do Palácio de Karnak, de que também ocupará a vaga de vice na chapa que será encabeçada pelo empresário Araujinho. E há quem jura que toda essa articulação tem pelo menos um dedinho, ou até mesmo as duas mãos da força oculta da política piauiense.
O que será?
O prefeito Padre Walmir Lima (PT) convocou várias lideranças consideradas do baixo clero para uma reunião. O objetivo do encontro com a turma dos mirins ainda não foi revelado. Agora como diz trechos da letra da canção “Como Nossos Pais”, do saudoso músico “Belchior”, resta saber qual será a nova invenção que vai encantar o petista.
Cofre fechado
O prefeito de Dom Expedito Lopes, Valmir Barbosa (PDT), tem demonstrado que vem fazendo uma gestão com bastante austeridade e equilíbrio com os recursos públicos. Esse comportamento do gestor está deixando seus adversários esperançosos em relação à sucessão municipal. Segundo alguns deles, até parece que o mandatário carrega uma cobra no bolso que lhe impede colocar a mão dentro para retirar alguns vinténs.
Repeteco
Em São José do Piauí, a história se repete. No pleito de 2016, o então prefeito Atiano Bezerra, mesmo tendo uma gestão bem avaliada, abriu mão de disputar a reeleição para apoiar o atual prefeito Netão Bezerra (PSD). Agora o atual tem direito de pleitear um segundo mandato, mas não vai para o embate, preferiu ceder a vaga para o ex-prefeito Ademar Bezerra (MDB), com quem disputou o pleito passado.
A diferença
Segundo informações vindas do município vizinho, há diferença na conjuntura de uma eleição para a outra. Dizem que o ex-prefeito Atiano Bezerra, não concorreu por livre e espontânea vontade. Já seu sucessor não teria demostrado habilidade suficiente para gerir município e ainda conduzir o grupo político.
Ligações perigosas
Lideranças políticas ligadas a dois prefeitos de cidades da região de Picos, poderão colocar os dois gestores em uma situação constrangedora perante a seus munícipes e a ajustiça.
Falam muito
E como a situação é confortável, eleitoralmente falando, em relação ao pleito em seus municípios, e os dois prefeitos possuem pessoas de suas famílias disputando a eleição em Picos. O que seus cabos eleitorais propagam que ambos irão destinar vultuosas quantidades de sal para ser aplicado em favor dos seus afilhados na Capital do Mel em vez ser semeado na área territorial pelas quais ambos são responsáveis para gerirem.