A Coordenação Municipal de Controle à Hanseníase divulgou o balanço dos casos da doença dos três primeiros meses. Segundo o coordenador do órgão, Gilberto Valentim, nos dois anos de pandemia houve um decréscimo no número de diagnóstico e foi observado um percentual elevado de pacientes com a forma multibacilar, ou seja, a forma mais transmissível da doença.
Até o momento o Pronto Atendimento Médico (PAM) já registrou um total de 16 casos de hanseníase, sendo 11 casos na forma contagiosa. O coordenador explica que cada caso de hanseníase bacelar contamina no mínimo três pessoas.
“ Mais de 90% dos casos é da forma transmissível da doença, o que nos remete que temos uma demanda reprimida muito grande desses dois anos em forma de diagnóstico, e a gora nesse momento que a pandemia cedeu, que a gente possa avançar em diagnósticos, campanhas e mutirões”, disse.
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Gilberto Valentim