O número de casos de hanseníase registrou queda de 60% no primeiro trimestre de 2019 em Picos. Até o momento foram diagnosticados dois casos da doença. O coordenador municipal de Controle à Hanseníase, Gilberto Valentim, alerta que até o momento foi feita a quebra da cadeia da doença, onde os profissionais atacaram os principais focos, mas que ainda tem muitas pessoas infectadas e que poderão manifestar os primeiros sintomas da doença em sete meses ou até dez anos.

“A hanseníase tem um período de encubação que varia de sete meses a dez anos, ou seja, você pode pegar a doença hoje e levar dez anos para aparecer os primeiros sinais e sintomas da doença dependendo da resistência do seu organismo”, disse.

Gilberto explica que quando foi fechado o relatório de 2018, os profissionais observaram que 70% dos casos na cidade estão nas formas contagiosas, segundo ele, cada caso de hanseníase bacelar contamina no mínimo três pessoas.

“Então a gente precisa buscar essas pessoas que foram contaminadas para que a gente possa fazer o diagnóstico mais cedo possível e reduzir a quantidade de casos Multbacelares”, disse.

De acordo com o coordenador, o órgão está conseguindo diminuir a incidência e a prevalência da doença nos pacientes. Até o ano de 2015, o Posto de Assistência Médica de Picos (PAM) tinha uma média de 100 casos por ano, em Picos e macrorregião, devido a unidade ser um centro de referência que faz o diagnóstico e o acompanhamento da doença.

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Gilberto Valentim