Com mais de duas horas de atraso, o candidato do Partido dos Trabalhadores a presidência da República, Fernando Haddad (PT), participou de um comício neste sábado (20) na cidade de Picos, e disse que quer de volta o “Brasil do trabalho e da educação”.
O presidenciável esteva acompanhado da esposa Ana Estela; da presidente nacional do partido, Gleissi Hoffmann; do governador do Piauí, Wellington Dias, primeira dama do estado, Rejane Dias; o senador eleito Marcelo Castro; o prefeito Padre Walmir Lima, e vários deputados estaduais e federais que compuseram a coligação do encabeçada pelo PT no estado, além de gestores de municípios da região de Picos.
Com a Praça Felix Pacheco lotada de simpatizantes, o candidato começou sua fala enaltecendo a liderança do governador Wellington Dias na região nordeste e agradecendo a militância da cidade de Picos e de municípios circunvizinhos que comparecerem ao ato político. Em seguida, Haddad expôs a sua origem de filho de agricultor familiar e destacou a humildade, trabalho e estudo como característica marcante em sua trajetória de vida.
Na vida pública, ele ressaltou a sua atuação no Ministério da Educação, onde segundo o petista, o Brasil deu um salto de qualidade gigantesca. “O filho do trabalhador chegou à universidade, o negro chegou à universidade, isso significa muito para um Brasil de tanta desigualdade e intolerância. Estamos falando das minorias que não eram olhadas antes do Lula. É este Brasil que queremos de volta”, afirmou o candidato.
O petista teceu várias críticas ao seu adversário Jair Bosonaro (PSL), pela ausência nos debates. “Lamento que eu não esteja debatendo com meu adversário, que de forma desleal se esconde por trás das redes sociais, disseminando mentiras contra a minha pessoa, isso porque não tem propostas para apresentar”.
Fenando Haddad concluiu sua fala reforçando o pedido do voto no próximo domingo (28) e ressaltou a diferença do seu projeto de governo em relação ao do seu concorrente. “O nosso projeto é de paz, amor e, sobretudo, dos direitos já conquistados e da democracia, já o meu adversário prega a violência, ódio, desrespeito e intolerância, o Brasil precisa de um professor para governar e não de um defensor de milícia”, concluiu.
Durante o evento, integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores e estudantes homenagearam o ex-ministro. O Grupo Cultural Adimó também prestou homenagem ao candidato do PT. Alegando problemas com a voz, o candidato não concedeu entrevista à imprensa. Além dos veículos locais, emissoras de TV da capital estiveram cobrindo o comício. Os profissionais ainda chegaram a posicionar os equipamentos no local determinado pela assessoria do candidato onde ele falaria com os jornalistas.