A secretaria municipal de saúde de Picos, através da Coordenação de Imunizações, iniciou nesta terça-feira (7) uma busca ativa de crianças e adolescentes que estão com cartões de vacinação desatualizados. Além de garantir que os não vacinados possam receber os imunizantes, o objetivo é identificar e organizar os registros da cobertura vacinal nas bases de dados do ministério da saúde e do município.
A informação foi repassada à nossa reportagem pela coordenadora municipal de imunizações, Rita Angélica. De acordo com ela, a ação permitirá entender como se encontra a situação vacinal em Picos.
“É uma forma de fazer um reconhecimento da nossa área, de como estão nossas coberturas, fazer essa busca ativa dos que não estão vacinados e a busca ativa daquelas crianças que estão vacinadas e que não estão sendo reconhecidas na base do ministério”, destacou.
Além de atender as crianças, a estratégia vacinal também abrange adultos. Este público pode procurar uma unidade de saúde até 18 de outubro para descobrir se possui doses de vacina pendentes e/ou se suas coberturas já concluídas estão atualizadas.
“O ministério entendeu a necessidade de fazer essa estratégia de monitorar nossos públicos e dar oportunidade àquelas pessoas que não têm, ou não fizeram ainda a sua vacina, e buscar aqueles que estão vacinados e que não estão ainda sendo reconhecidos na base municipal e nacional. [...] Todas as pessoas que desejam saber como estão as suas coberturas ou aquelas crianças que ainda não tomaram a sua vacina, podem se direcionar nas unidades básicas para realizar a vacinação”, disse Rita Angélica.
Dessa forma, o público alvo da ação são crianças de 0 a 5 anos, adolescentes de 9 a 15 anos e toda a população adulta.
“São todas as vacinas de rotina da caderneta da criança de 0 a 5 anos, os adolescentes a partir de 9 anos até 15 anos e a população em geral. Para pessoas adultas que não sabem se precisam tomar o reforço de tétano, hepatite, tríplice viral [por exemplo] vai ser avaliado a caderneta. E aquela pessoa que não sabe se está protegida se direcione às unidades básicas de saúde para que possamos realizar a avaliação”, concluiu.
CONFIRA A ENTREVISTA COM RITA ANGÉLICA