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IPCA tem queda de 0,11% em agosto, primeira deflação em um ano, diz IBGE

Com os resultados de agosto, o a inflação acumula uma alta de 5,13% nos últimos 12 meses. Em 2025, os preços já subiram 3,15%

Por: Vanessa Maria Fonte: G1
10/09/2025 às 10h19 Atualizada em 10/09/2025 às 10h35
IPCA tem queda de 0,11% em agosto, primeira deflação em um ano, diz IBGE
Foto: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, aponta que os preços caíram 0,11% em agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país registrou uma deflação no mês passado, com o resultado ficando 0,37 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% de julho. Ainda assim, a queda nos preços em agosto veio abaixo da expectativa do mercado, que apontava uma deflação de 0,15% no IPCA de agosto.

Com os resultados de agosto, o IPCA acumula uma alta de 5,13% nos últimos 12 meses. O resultado permanece acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%. Em 2025, os preços já subiram 3,15%.

Em agosto, o grupo de Habitação puxou a queda dos preços, ao cair 0,91% no mês e acumular 0,15 ponto percentual no índice geral. Segundo o IBGE, esse foi o menor resultado para um mês de agosto desde o Plano Real, em 1994.

O subitem de destaque foi a energia elétrica residencial, que recuou 4,21% no mês, em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto.

Por outro lado, o grupo de Educação ficou com a maior alta no índice, subindo 0,75% no mês.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em agosto

Seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram queda:

  • Habitação: -0,90%
  • Alimentação e Bebidas: -0,46%
  • Comunicação: -0,09
  • Transportes: -0,27%
  • Artigos de residência: -0,09%

Em agosto, quatro dos grupos pesquisados tiveram alta:

  • Vestuário: 0,72%
  • Educação: 0,75%
  • Despesas pessoais: 0,40%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,54%

Habitação, Alimentação e Transportes puxam deflação

Diferente do mês de julho, quando foi responsável pela alta da inflação, o grupo de Habitação inverteu o sinal e contribuiu para a deflação no mês passado. Isso principalmente por conta da energia elétrica residencial, que registrou queda de -0,17 p.p. no índice e 4,21% no mês.

Vale lembrar que, em agosto, estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Por outro lado, a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês passado, trouxe um certo alívio.

Em agosto, comer em casa, que já estava mais barato em julho (-0,69%), ficou aina mais barato no mês passado (-0,83%). Por conta disso, o grupo de Alimentação e bebidas, de maior peso no índice, apresentou queda na média de preços pelo terceiro mês consecutivo (-0,46%).

Nos alimentos consumidos, os destaques foram as quedas nos preços do tomate (-13,39%), da batata-inglesa (-8,59%), da cebola (-8,69%), do arroz (-2,61%) e do café moído (-2,17%).

A alimentação fora de casa também desacelerou, passando de 0,87% em julho para 0,50% em agosto. O subitem lanche caiu de 1,90% para 0,83%, e a refeição foi de 0,44% para 0,35% no mesmo período.

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