Na manhã desta quarta-feira (27) foi realizado no Abrigo Joaquim Monteiro de Carvalho, em Picos, uma coletiva de imprensa. A coletiva deve como pautas principais as prestações de contas da gestão atual, nova eleições da diretoria e trabalhos e ações realizadas pela atual gestão.
O presidente do abrigo, Gabriel Albano, relatou as principais mudanças que a gestão está fazendo a frente da instituição.
“A gente fez uma prestação no sentindo financeiro dessa organização e fora isso na questão estrutural do abrigo, as reformas, as construções que fizemos os depósitos, a direção, coordenação, capela e a questão dos funcionários, a gente organizou a questão das carteiras, estão todos registrados diante do Mistério do Trabalho, esses foram os pontos que a gente queria fazer a prestação de contas”, explicou.
Gabriel Albano explica como as pessoas podem fazer para se tornar sócio do abrigo. Na ocasião, o mesmo explicou que já foi lançado o edital para a escolha da nova diretoria que será no dia 14 de abril.
“Para se tornar sócio, basta procurar o abrigo e fazer um cadastro e você fica contribuindo mensalmente, isso lhe dá o direito de você votar e ser votado sempre nas eleições. Nós já lançamos o edital no dia 14, até o dia 10, as chapas podem estar se escrevendo”, pontuou.
O advogado da instituição, Luiz Henrique Barros, contou quais foram as questões processuais ao assumir o abrigo. Segundo o advogado, houve várias irregularidades, dentre elas, questões de contabilidades e questões legais dos funcionários.
“ O abrigo era mantido especialmente pelo aposento dos idosos, e boa parte desses trabalhadores que aqui tinha, entraram com ações trabalhistas na justiça e total de oito, dessas oito, setes foram sanadas […] Essas ações trabalhistas somente uma está em andamento e o mais importante é que nos colocamos a legalização dos demais trabalhadores que aqui estão”, conta.
O contador, Renato Moura Fé, explicou que quando iniciou os trabalhos no abrigo dos Idosos não foi encontrado documentos legais das prestações de contas, tributária e fiscal. Segundo ele, na gestão anterior, talvez não existia uma transparência.
“Quando nós iniciamos os trabalhos aqui no abrigo, o primeiro desafio foi iniciar e conhecer a realidade das prestações de contas, a realidade tributária e fiscal tendo em vista que a gente não encontrou nenhum documento para que trouxesse um embasamento legal. Então as gestões anteriores, o que se percebia é que talvez não houvesse uma transparência”, disse.
Confira as entrevistas
Renato Moura Fé
Gabriel Albano
Luiz Henrique Barros