O Centro de Testagem e Aconselhamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis (CTA), através de dados epidemiológicos da Coordenadoria de Atenção às Doenças Transmissíveis, registraram durante o ano de 2013 a 2018, 52 casos de sífilis congênita, que é uma doença transmitida da mãe para o seu bebê durante a gravidez. O vírus é detectado por exame de sangue o VDRL, solicitado na rotina das consultas do pré-natal.

De acordo com a coordenadora do CTA de Picos, Isabel Fontes, Picos está em terceiro lugar no ranking de casos de sífilis congênita em gestantes. Segundo ela, todas as gestantes são orientadas no pré-natal a fazer o exame de sífilis. A coordenadora alerta que essa doença é silenciosa, que nem sempre tem sintomas. Vale ressaltar que o órgão atende a micro e macrorregião.

“Aqui no CTA a gente faz a testagem, o exame de sífilis, então toda gestante que está fazendo o pré-natal, ela é orientada a fazer o exame de sífilis, no primeiro trimestre nos, três primeiros meses, e no terceiro trimestre, que são os três últimos meses de seis a nove meses”, conta

Se a gestante for diagnosticada com o vírus, a mesma já começa o tratamento no órgão, a sífilis congênita tem cura e com o tratamento, o bebê nasce livre do vírus.

Confira a entrevista

Isabel Fontes