Com a pandemia do novo coronavírus e o consequente isolamento social, muitos desafios surgiram, entre eles, a necessidade de obter uma alimentação saudável para poder manter a saúde do corpo, e mais importante, fortalecer a imunidade nesse momento em que o organismo precisa as defesas para se proteger da infecção da Covid-19.
Sobre o assunto, a nutricionista Tayse Costa falou sobre a necessidade de condicionar o corpo a produzir defesas naturais. E segundo ela, o fortalecimento da imunidade não acontece em curto período de tempo. É necessário ingerir continuamente alimentos que possuem os nutrientes que o organismo necessita.
Segundo a profissional, a ingestão das vitaminas D e E são grande aliados para o organismo, uma vez que auxiliam no combate às infecções. “As vitaminas D e E são componentes muito importantes para os nossos sistemas de defesa […]. Não só na Covid, mas em outras doenças, tanto de cunho, por exemplo, imunológicas, pacientes que têm doenças autoimunes, que têm infecções bacterianas, virais, no diabetes; tanto a vitamina D, quanto a vitamina E, são associadas a uma melhora do paciente e como os pacientes reagem a uma doença”.
Durante o confinamento, o nível de estresse também aumenta, assim como a ansiedade, dentre outras doenças psíquicas. Tayse Costa destacou que os cuidados com uma boa alimentação também interferem nas questões emocionais das pessoas.
“As pessoas esquecem que para a gente transmitir os neurotransmissores, que são responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar, a gente precisa de nutrientes. Então eu vejo muita gente tomando ansiolítico, por exemplo, e não se preocupando com a alimentação, não se preocupando com o intestino. 93 % da nossa serotonina é produzida a nível intestinal, então se eu tenho alterações intestinais, eu vou ter baixos níveis de serotonina e, provavelmente, eu vou ter sintomas relacionados a isso, que pode ser ansiedade, insônia, pode ser uma maneira mais estressante de lidar com as situações do dia a dia e menos sensações de bem-estar e prazer”, informou.
Tayse desmistificou a informação de que seriam necessárias seis ou três refeições diárias. Ela conta que mais importante que a quantidade, é a ingestão de alimentos que dispõem dos nutrientes que o corpo necessita, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.
“O problema que eu vejo, é que pessoas que fazem poucas refeições por dia, acabam negligenciando alguns nutrientes porque elas não têm consciência daquilo que elas precisam. Então as vezes para você conseguir consumir tudo aquilo que é importante para o seu corpo, é mais fácil a gente fracionar as refeições seis vezes por dia. Mas têm pacientes que se sentem desconfortáveis tantas vezes por dia, têm pacientes que se sentem bem fazendo o regime intermitente. Não tem problema, desde que ele consuma tudo aquilo que é importante para manter todas as funções vitais funcionando plenamente”, orientou.
A profissional destacou ainda que cada organismo se comporta de maneira diferente com relação às dietas, por isso, ela destacou a importância de ser acompanhado por um nutricionista ou médico nutrólogo ao buscar uma mudança na dieta.
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Tayse Costa atende na Medcenter Picos. Informações ou consultas através do contato (89) 9 99779402.