A Delegacia Regional da Polícia Civil de Picos vem enfrentando dificuldades para realizar seus serviços, dentre elas, a falta de combustível, que já segue desde o dia 23 de agosto, e a ausência de material para cumprir com os mandados.
De acordo com o delegado regional, Jônatas Brasil, as equipes ficam impossibilitadas de desempenharem suas funções devido a situação em que se encontram e pela demanda que é muito grande.
“Nós temos que abranger toda essa região, dispomos, há quase dois meses, de apenas duas viaturas para 15 cidades, para 4 delegados e mais os investigadores. Além de termos um efetivo pequeno, há poucas viaturas, nós estamos agora sem combustível, pelo menos desde o dia 23 de agosto”, afirmou.
Jônatas ainda fala da falta de material, como reagente para a perícia criminal, que não é subordinada à Delegacia Regional, mas que prejudica diretamente nos trabalhos do quadro de funcionários.
“Como aconteceu, nós prendemos um rapaz em flagrante, com maconha, e para que pudéssemos autuá-lo em flagrante, a lei exige um laudo preliminar, no qual o perito vai atestar a natureza e a quantidade da droga. A quantidade ele atestou, porque colocou na balança de precisão que ele tem, mas a natureza ele não teve como atestar porque faltou justamente o reagente que é utilizado por ele para confirmar que se trata de maconha. Sem o reagente, o rapaz que foi preso em flagrante com maconha foi posto em liberdade, porque eu não poderia prendê-lo, mantê-lo preso em flagrante, senão eu incorreria no crime de abuso de autoridade”, concluiu o delegado.
Texto: Andreia Monteiro
