O presidente da APAPI (Amigos Protetores dos Animais de Picos), Felipe Coelho, nega que a ONG – Organização Não Governamental – estaria proibindo o Centro de Zoonoses de Picos de recolher os animais das ruas.
Denúncias davam conta de que a instituição recolhedora não estava fazendo o serviço e atribuindo a culpa à APAPI. Felipe esclarece que o grupo de voluntários não tem competência para proibir o órgão municipal.
Várias pessoas começaram a divulgar nas redes sociais que ao solicitar a carrocinha para levar os pets, eram informados que não poderia fazer o recolhimento porque a ONG não estava permitindo. A repercussão do caso foi tão grande que representantes da Secretaria de Meio Ambiente chegaram a procurar o presidente da organização para esclarecer os fatos.
“A lei diz que os animais têm que ser recolhidos se estiverem em situação insalubre, nesse caso o que o Zoonoses alega é que o povo liga para eles com problemas e quer tirar o animal abandonado, mesmo estando sadio. […] Só que a gente sabe que um animal que é recolhido, se ele não estiver doente, ele vai acabar levando ao mesmo destino, que é a eutanásia na sexta-feira. Então desmentindo essa informação, a APAPI não tem esse poder, mas ela realmente quer conscientizar o povo que é melhor evitar através de uma política pública de castração, evitar que esses animais nasçam para depois não estar passando pelo transtorno de ligar buscando o serviço que o poder público não consegue dar contorno”, concluiu.