Na manhã deste sábado, acadêmicos do 10º período do curso de Direito da Faculdade R. Sá realizaram uma panfletagem na feira livre de Picos, com o objetivo de orientar a população sobre direitos trabalhistas e prevenção à violência doméstica. A ação faz parte de um projeto de extensão que busca aproximar o conhecimento jurídico da comunidade.

Sob a orientação do professor Ricardo Araújo Lima, na disciplina de Ética, os estudantes estão debatendo a violência doméstica em suas diversas formas: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. "O professor Ricardo tem uma atuação firme na formação ética dos alunos, sempre destacando a importância da empatia, da justiça e da proteção da dignidade humana," explica a acadêmica Maria Isabel Leal.

Já na disciplina de Direito Processual Trabalhista, com a professora Cristiane Santana, os alunos estudam o funcionamento dos processos na Justiça do Trabalho. "A professora Cristiane, com toda sua experiência e didática, nos mostra como o Direito pode ser uma ferramenta para equilibrar as relações trabalhistas e garantir os direitos dos trabalhadores," acrescentou o acadêmico Custódio Rodrigues.

Durante a ação, os estudantes distribuíram materiais informativos e conversaram com os frequentadores da feira sobre temas essenciais para a sociedade. Custódio Rodrigues destacou a importância da iniciativa. "Estamos trazendo informações sobre direitos trabalhistas e acesso à Justiça do Trabalho, além de conscientizar sobre violência doméstica, mostrando locais onde as vítimas podem buscar abrigo e apoio".

Maria Isabel Leal reforçou o impacto do projeto na formação dos acadêmicos e na sociedade. "Essa iniciativa nos permite ver que a nossa construção ao longo do curso realmente faz diferença. Conversar com a população nos ajuda a entender suas demandas e como podemos atuar no futuro para apoiar grupos vulneráveis, como vítimas de violência doméstica".

Segundo Maria Isabel, há uma carência de informação sobre esses temas, especialmente entre grupos economicamente mais frágeis. "Estamos na feira, um espaço onde vemos muitas pessoas hipossuficientes. Apesar dos avanços tecnológicos, muitas ainda têm dificuldades de acesso à informação. No meu estágio na Defensoria Pública, percebo isso claramente. É fundamental levar conscientização e mostrar alternativas para que a população possa recorrer à justiça gratuitamente e garantir seus direitos".

A ação contou com ampla participação dos estudantes, que interagiram com os frequentadores da feira e distribuíram materiais informativos. A receptividade foi positiva, fortalecendo o propósito de aproximar o conhecimento jurídico das necessidades da comunidade local.