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Apartamentos do Residencial Antonieta Araújo são invadidos e Caixa entra com ação na Justiça

A coordenadora de Habitação e Urbanismo de Picos, Cláudia Mônica, disse que até a última sexta-feira (19) tinha contabilizado 17 famílias morando de forma irregular no local, mas segundo ela, esse número pode ser ainda maior.

Ao menos 17 apartamentos do Conjunto Habitacional Antonieta Araújo, localizado no bairro Belo Norte, foram invadidos. A coordenadora de Habitação e Urbanismo de Picos, Cláudia Mônica, disse que até a última sexta-feira (19) tinha contabilizado 17 famílias morando de forma irregular no local, mas segundo ela, esse número pode ser ainda maior.

Cláudia Mônica fala que representantes da Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo empreendimento, já entraram com uma ação na justiça para desocupar os imóveis invadidos.

A coordenadora reforça que as pessoas que não saírem por vontade própria, serão obrigadas pela justiça e perderão todos os direitos aos programas sociais, sobretudo, do Minha Casa Minha Vida. Essas famílias não entrarão mais no cadastro reserva e nem poderão se inscrever em um futuro empreendimento de conjunto habitacional.

“Algumas unidades ainda são da Caixa Econômica Federal. Representantes do banco, juntamente com a polícia estiveram aqui, nós fomos lá [no Antonieta Araújo] tentar dialogar com essas pessoas numa boa, sem maior problema, algumas pessoas estão na reserva, e aí quando entrar com o processo judicial, e se não saírem antes disso, vão perder a vaga, e como eles não negociaram, não quiseram sair, então a Caixa entra com recurso também e vamos só aguardar o mandado judicial”, informa.

Cláudia Mônica disse ainda que vê as invasões como uma ação organiza, ela comenta que há anos que as casas, no caso do Lousinho Monteiro, estão prontas e nunca foram invadidas e após a assinatura dos contratos, houve uma ocupação descontrolável.

“De repente é entregue a chave no dia 20 de dezembro e no dia 21 começaram as invasões, então era uma coisa planejada. A gente sabe que é uma organização que estavam planejando, inclusive alguns saíram do Lousinho e foram para o Luíza Gomes de Medeiros também”, aponta.

Ela destaca que após a reunião que aconteceu na última sexta-feira (19) com representantes do Banco do Brasil, Ministério Público, Polícia Militar, Coordenadoria de Habitação e invasores, para tratar da desocupação do Lousinho Monteiro, não houve um acordo com as famílias de ocupantes. Ela destaca o BB já está entrando com uma ordem judicial para a retirada dos invasores do empreendimento.