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Preço da castanha do caju na região de Picos se mantém há quase um ano

O preço da castanha do caju não sofre alteração desde o segundo semestre do ano passado, é o que afirma o presidente da Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí – Coocajupi, Jocibel Belquior.

“A gente teve um equilíbrio dede o início da safra, nós podemos dizer que já estamos com quase 85%/90% da safra já em fase de conclusão, mas esse ano teve um equilíbrio no preço. O ano passado nós tivemos uma supervalorização da matéria prima, haja vista que nós tivemos seis anos de seca e a produção sempre caindo a cada ano e o ano passado, mesmo tendo sido uma safra boa, comparando com a de 2016, mas mesmo assim a matéria prima foi supervalorizada. Então eu posso dizer que esse foi um ano bastante satisfatório para todos que trabalham na cajucultura”.

Presidente da Coocajupi, Jocibel Belquior (Foto: Daniela Meneses)

Ele afirma que mesmo os produtores tendo um baixo percentual de lucro, a cooperativa decidiu não elevar o preço do quilo da castanha, que hoje está na faixa de R$: 50,00, mas nos supermercados, pode chegar até 60 reais. “O nosso preço de amêndoa da Cocajupi vai de 35 reais, que é o granulado, até R$:55,00 que é a castanha tipo exportação”, afirmou.

O presidente falou ainda sobre possíveis reajustes no valor da castanha. “Esse ano, até o início da próxima safra, dá para trabalhar da forma que a gente vem trabalhando, evidentemente no ano que vem, nós não podemos passar dois anos sem reajustar, porque tem inflação, tem aumento de salário, mas se a matéria prima se comportar como está, o aumento vai ser insignificante, acredito eu que não chega a 5%”, declarou.

Jocibel Belquior falou ainda que a Cocajupi já integrou cooperativas de até dez municípios piauienses, mas que atualmente só são quatro e que a organização só conseguiu se manter até hoje por conta das parcerias firmadas, pois, por conta da estiagem, a produção estava em um patamar bastante reduzido.

CONFIRA AS ENTREVISTA COM JOCIBEL BELCHIOR-