Sob forte sol, Fernando Haddad e demais candidatos do PT fizeram caminhada pelos centros de Carapicuíba e Osasco, na grande São Paulo. Seguiram o roteiro tradicional das campanhas: foto com cidadãos, paradas em lojas populares e comer lanche de rua (no caso, um cachorro quente). Quem acompanhava exaltava a beleza física da chapa petista (Haddad e sua vice, Manuela D Ávila) e dava vivas ao ex presidente Lula, preso em Curitiba.
Em Osasco, houve também o esperado momento da dança: Haddad e Manuela ao som de um sanfoneiro tocando Asa Branca.
No trajeto, Haddad afirmou que não responderia a críticas e provocações de outros candidatos, só trataria de propostas.
Nos últimos dias Ciro Gomes tem batido na tecla de que Haddad é inexperiente para o cargo e que o país não aguentaria uma nova Dilma Rousseff.
Aos jornalistas Haddad também disse um eventual governo dele daria especial atenção a dois pontos fundamentais numa grande cidade: moradia bem localizada e transporte público mais barato.
Também propôs o empréstimo de 10% das reservas internacionais para projetos na área de energia.
Em Osasco, a trupe petista discursou num carro de som. O microfone teimou em falhar no início, sobretudo durante a fala de Eduardo Suplicy, candidato petista ao Senado.
Solucionado o problema, Manuela disse que a campanha petista é a única que pode ir às ruas, olhar nos olhos do cidadão e defender serviços públicos de qualidade.
“Cada um aqui tem o compromisso de transformar sua indignação com a prisão de Lula na vitória de Haddad”, comentou.
Ministro da Educação no governo Lula, Haddad relembrou os avanços petistas na região. “Em todo lugar em que andamos há uma marca de Lula na educação.”
Também reforçou o discurso de que ele, Haddad, é Lula, de que todos ali eram Lula, de que milhares de pessoas são Lula, pois Lula já deixou de ser uma pessoa para ser uma ideia, um plano de país.
Para sair da crise, comentou, a única saída é o plano do PT de governo, que chamou de Plano Lula.
Eles fizeram de tudo para barrar o Lula e morrerão na Praia. Dia 7 será a morte desse projeto neoliberal que quer matar o Brasil.”
FONTE: MEIO NORTE