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Projeto “Eu tenho pai” realizou 94 exames de DNA na primeira etapa este ano

Noventa e quatro exames de DNA foram realizados durante a primeira etapa de coleta de material genético da edição 2019 do Projeto “Eu tenho pai”, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), por meio da Justiça Itinerante, do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) de 1° Grau, com o apoio da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí.

Entre os dias 5 e 9 de agosto, as equipes  destas unidades em conjunto com estudantes das instituições parceiras realizaram coleta de material genético das partes interessadas, no auditório do TJ-PI.

O mutirão teve como objetivo garantir o cumprimento do direito básico de todo cidadão à sua identidade genética. As equipes analisaram processos com pendências de exames de DNA e realizaram também atendimentos relacionados a investigação de paternidade extrajudicial, quando pessoas se apresentam com o suposto pai para fazer o exame de forma espontânea.

“Foi uma semana exitosa. A experiência, os resultados nos mostraram que é uma prática que deve ser repetida. A receptividade perante a sociedade e o jurisdicionado foi muito grande. Com uma prática dessas, desmistifica-se o ‘tabu’ da averiguação e investigação da paternidade, passa a ser um ato de uma vontade externada pelas pessoas”, avalia o magistrado Virgílio Madeira, coordenador do Cejusc de 1º grau.

Projeto

O projeto Eu tenho pai conta ainda com o apoio do Ministério Público, da Defensoria Pública do Piauí e do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen), parceiro do projeto desde sua implantação, em outubro de 2012.

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