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Presidente do SINTE de Picos não descarta nova greve das escolas estaduais do Piauí

Nesta segunda-feira (18) aconteceu a primeira manifestação dos trabalhadores em educação da Rede Estadual de Ensino na luta pelo reajuste salarial de 4,17%. A mobilização ocorreu ao lado do Palácio de Karnak após Governo não dar reajuste do piso salarial de 2019 dos trabalhadores em educação, que deve ser efetuado no mês de janeiro.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE) está mobilizando os profissionais a realizarem manifestações a fim de cobrar do governo o reajuste. Em Picos, os servidores em educação da microrregião participaram de uma assembleia na sede do sindicato nesta terça-feira (18).

Presidente do Sinte Regional de Picos, Gisele Dantas / Foto: Daniela Meneses

A presidente regional do sindicato, Gisele Dantas, falou sobre a pauta da reunião. “A pauta principal é por conta do reajuste de salário, que a gente vem com essa discussão, buscando o pagamento desse nosso direito. Ontem (18) aconteceu uma assembleia em Teresina com manifestação, e nós fizemos uma hoje aqui, justamente para informar, repassar o que foi discutido lá e os informes gerais”, explicou.

Gisele Dantas criticou o governador Wellington Dias, segundo ela, o gestor não valoriza a classe e está negando um aumento que é de direito da categoria.

“O dinheiro do FUNDEB não passa por lei de responsabilidade fiscal, isso tudo é conversa que o governo inventa para não pagar e repassar para a sociedade que nós estamos querendo uma coisa além. Nós temos o reajuste, nós temos a política de valorização do trabalhador em educação do professor, então esse dinheiro é nosso, é um reajuste pequeno, que é menos do que o da inflação, então cabe ao governador cumprir. O que é que ele vai fazer com o dinheiro que ele está recebendo do Fundeb?”, questionou.

A presidente do SINTE de Picos não descartou uma nova greve da educação do estado, mas afirmou que o ano letivo de 2018 será concluído e que nenhum aluno será prejudicado caso haja uma paralisação no período letivo de 2019. Gisele lembrou a falta de estrutura de muitos prédios e ainda a falta de transporte escolar.

CONFIRA A ENTREVISTA COM GISELE DANTAS