Foi a provada à terceira edição da testagem do fluído oral, que é um exame utilizado para diagnosticar se o indivíduo é portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Agora além do município de Picos, que já realiza os testes desde 2016, Oeiras também receberá os profissionais responsáveis pela coleta do material.
Nos testes realizados são detectados anticorpos para o vírus HIV, pode-se obter resultado a olho nu em cerca de 30 minutos após a coleta do material. É necessário que os pacientes que desejam fazer esse exame tenham alguns cuidados, não é recomendado que os mesmos tenham ingerido bebidas alcoólicas, escovado os dentes, se alimentado ou ter feito alguma atividade oral nos 30 minutos que antecedem o teste.
PROCEDIMENTO
Existe um coletor específico para realizar o exame, ele é inserido acima dos dentes, entre o espaço do começo da gengiva e fim da bochecha, nas partes superiores e inferiores da boca, a coleta deve durar de 15 a 30 segundos.
A coordenadora do Movimento de Travestis e Transexuais de Picos, Jovana Cardoso, fala que no município de Picos, duas mil pessoas já realizaram esse exame e que o processo tem 99% de acerto na sua eficácia. O projeto é executado pela ONG do Movimento de Travestis e Transexuais de Picos e os resultados são sigilosos e divulgados apenas para a pessoa que realiza o procedimento.
“Tem uma equipe da própria ONG, que são qualificadas pelo Ministério da Saúde e que viajam aos bairros de Picos fazendo essas testagens. Nessa etapa de 2018, a gente acrescentou a cidade de Oeiras”, disse.
Jovana ressalta que não existe uma sede própria para realização desses exames, apenas equipes preparadas, responsáveis por visitar os bairros do município. Os grupos prioritários para realizarem o teste são alcoólicos, usuários de drogas, jovens e profissionais do sexo.
“Usuários de álcool e outras drogas, jovens acima de 24 anos e profissionais do sexo. A equipe vai até eles”, disse.
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