Embora as mulheres do Piauí tenham anos de estudo superior ao dos homens, elas ainda ganham menos no estado. Segundo estimativas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (7), o salário médio nominal da mulher piauiense era de R$ 1.283,00, o que representava 90,99% dos vencimentos recebidos em média pelos homens no Piauí (R$ 1.410,00). Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2017.
A unidade da federação com a melhor paridade de salários é o Amapá, com 98,86%, sendo a pior registrada em São Paulo, com 65,81%. O Piauí ocupa a sexta posição no país.
No Piauí as mulheres representam 52,1% da população (1.677.000 habitantes), com um contingente de 132.000 pessoas a mais que os homens.
A pesquisa mostra que a taxa desemprego é equivalente para ambos os sexos, com 13,3% para os homens e 13,2% para as mulheres. Já o índice de subocupação é desfavorável a elas, com uma taxa de 45,3%, enquanto os homens atingem 36,9%, uma diferença de 8,4 pontos percentuais.
Esperança de vida
O IBGE, em sua última projeção da esperança de vida da população ao nascer, relativa ao ano de 2016, estima que as mulheres do Piauí tenham uma expectativa média de alcançar os 75,3 anos de vida, enquanto os homens alcançarão apenas 66,9 anos, apontando que as mulheres viverão em média 8,4 anos a mais que os homens.
Quando o assunto é educação, a PNADC aponta que situação da mulher piauiense está melhor que a dos homens. Assim, em 2016, a taxa de analfabetismo entre as mulheres estava em 15,1%, enquanto que para os homens era de 19,5%.
Paridade de salários por estado
Mulheres em Brasília
O Piauí só tem duas mulheres representando o Estado no Congresso Nacional, o que equivale a 15,4% do total de parlamentares. Na Câmara Federal exerce mandato a deputada federal Iracema Portela, no Senado a única voz feminina é de Regina Sousa.
O estado com maior percentual de mulheres ocupando cadeiras legislativas no plano federal era o de Tocantins, com 36,4%, com 03 Deputadas Federais e 01 Senadora. Por sua vez, os estados da Paraíba e de Mato Grosso não possuíam representantes femininas em ambas casas legislativas.
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