O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,26% em maio, conforme dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa uma queda de 0,17 ponto percentual em relação abril, quando o IPCA havia subido 0,43%. No acumulado do ano, o índice registra uma alta de 2,75%. A alta da inflação em maio foi impulsionada, principalmente, pelo grupo de Habitação, que avançou 1,19%.
No grupo de habitação, a energia elétrica residencial subiu 3,62%, por causa da bandeira amarela nas contas de luz. Também houve aumento nos custos do gás encanado (0,25) e da taxa de água e esgoto (0,77). Com isso, o grupo de habitação apresentou o maior impacto na inflação de maio.
No grupo de Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice, houve desaceleração de 0,82% em abril para 0,17% em maio, puxada pelas quedas nos preços do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%).
Em maio, os grupos de Transportes e Artigos de Residência foram os únicos que apresentaram quedas nos preços.
O resultado da inflação de maio veio melhor do que as projeções do mercado financeiro, que esperavam um avanço de 0,37% nos preços. Em 12 meses, o avanço da inflação no país é de 5,32%.
Sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:
Alimentação e bebidas: 0,17%;
Habitação: 1,19%;
Vestuário: 0,41%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;
Despesas pessoais: 0,35%;
Educação: 0,05%;
Comunicação: 0,07%.