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Piauí já registrou 21 afogamentos em 2025 e Bombeiros reforçam orientações aos banhistas

Segundo a especialista em mergulho do CBMEPI, Weilla Araújo, uma das principais recomendações é evitar entrar na água para tentar resgatar alguém sem o preparo adequado.

Por: Fabricia Rivas Fonte: Cidade Verde
26/04/2025 às 08h46
Piauí já registrou 21 afogamentos em 2025 e Bombeiros reforçam orientações aos banhistas

Com um total de 21 casos de afogamento já registrados no Piauí em 2025, o Corpo de Bombeiros (CBMEPI) reforça o alerta para as medidas de segurança ao frequentar locais de banho, já que nesta época há o aumento do volume de água em rios, cachoeiras e açudes pelo estado. A campanha Banho Seguro, que visa orientar a população sobre medidas simples que podem evitar afogamentos,  inclui a sinalização de áreas de risco e orientações diretas em locais utilizados para banho e lazer.

Segundo a especialista em mergulho do CBMEPI, Weilla Araújo, uma das principais recomendações é evitar entrar na água para tentar resgatar alguém sem o preparo adequado. 

“Ao se deparar com uma situação de uma pessoa se afogando, a primeira coisa a fazer é pedir ajuda. Não tentar fazer o atendimento, não entrar na água, porque o risco de se afogar também vai ser maior. A pessoa que está se afogando vai se agarrar em você. Então, você deve fornecer uma flutuação para ela ou alguma coisa que possa puxar ela e não ter o contato direto se você não tem a preparação adequada”, explica. 

A especialista reforça que a maior parte dos afogamentos ocorre em água doce, como piscinas e rios. Por isso, medidas de segurança nesses ambientes devem ser redobradas. 

“A melhor maneira de se resolver esse problema é prevenindo. A maior parte dos afogamentos ocorre em água doce, seja piscina ou rios. Então, quem tem piscina em casa, é importante manter ela cercada para as crianças não terem acesso. Com relação ao rio, é importante você não mergulhar de cabeça porque é uma água turva, tem a questão da profundidade, pode ter um desnível, tem a correnteza. Então sempre ficar atento aos riscos de cada ambiente’, alerta. 

Outro ponto de atenção é o uso de motos aquáticas, muito comuns em momentos de lazer. Weilla orienta que tanto o condutor quanto o passageiro devem usar colete salva-vidas e que a condução exige habilitação. 

Não é porque está na água que não precisa de habilitação. No mar, também existem as correntes de retorno que dificulta a pessoa a voltar para a praia. Então, a recomendação é que ao avistar uma corrente de retorno, sentir que está puxando muito para dentro do mar, geralmente em uma faixa de areia, onde as ondas não quebram, não formam espuma. Então, é você nadar na lateral ou diagonal para não vir contra a correnteza, se cansar e desesperar”, orienta. 

Em casos de afogamento, a tentativa de resgate por familiares ou amigos sem treinamento pode aumentar o número de vítimas. “Acontecem muitos casos em que o filho está se afogando e o pai vai ajudar, o irmão e acaba sendo uma tragédia maior. O Corpo de Bombeiros nunca atende sozinho, sempre em dupla ou grupo. A pessoa precisa reconhecer os próprios limites físicos e buscar ajudar sem se colocar em risco”, finaliza. 

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