A vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Picos, Taís Souza, confirmou o afastamento temporário de dois conselheiros tutelares do município. A medida foi tomada por recomendação do Ministério Público, que acompanha o caso.
“Sim, dois conselheiros. Eles estão afastados durante esse período para que haja o processo administrativo disciplinar, o PAD”, explicou Taís.
Segundo ela, os conselheiros foram comunicados oficialmente na última sexta-feira. Com o afastamento, a última suplente foi convocada, mas o conselho segue sem suplentes disponíveis, o que exigirá uma eleição suplementar.
“Atualmente, estamos sem suplentes no Conselho Tutelar, porque a última foi convocada agora com o afastamento. Então, vai haver uma eleição suplementar”, afirmou.
Apesar da ausência de suplentes, o atendimento à população segue mantido com os cinco membros em atividade. A possibilidade de retorno dos conselheiros afastados dependerá do resultado do processo disciplinar.
“Sim, depende do que for decidido durante o procedimento”, disse Taís, ao ser questionada sobre a reintegração dos conselheiros.
O edital para a nova eleição está em fase de formulação, mas ainda não há data definida para sua publicação.
“Está na fase de edital agora. O mais breve possível, porque estamos sem nenhum suplente”, acrescentou.
Sobre os atos que motivaram o afastamento, Taís informou que ainda não teve acesso aos detalhes, mas que o material já foi encaminhado à Procuradoria, responsável por repassar as informações ao Conselho.
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