21°C 34°C
Picos, PI
Publicidade

Em meio ao “tarifaço”, economia global pode desacelerar para 2,3% e entrar em recessão, diz ONU

O estudo da Unctad estima que o avanço da economia global deve perder força, atingindo um patamar de 2,3% neste ano

Daniela Meneses
Por: Daniela Meneses Fonte: SBT News
17/04/2025 às 12h26
Em meio ao “tarifaço”, economia global pode desacelerar para 2,3% e entrar em recessão, diz ONU
Foto: Reprodução

Projeções para 2025 da Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) soam o alarme para uma possível recessão mundial. Em meio ao "tarifaço" do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a intensificação das disputas comerciais e a instabilidade no cenário internacional são apontadas como os principais vetores dessa desaceleração. O estudo da Unctad estima que o avanço da economia global deve perder força, atingindo um patamar de 2,3% neste ano.

O documento da agência da ONU enfatiza a crescente ameaça representada por choques na política comercial e pela instabilidade financeira. Segundo a Unctad, as recentes implementações de tarifas estão desorganizando as cadeias de produção e comprometendo a capacidade de antecipação do mercado. Essa conjuntura desfavorável já se reflete em adiamentos de aportes financeiros e em um ritmo menor de admissões de trabalhadores.

A retração da economia, conforme aponta o relatório, não poupará nenhuma nação, atingindo com maior intensidade as economias mais frágeis. Esses países terão de enfrentar simultaneamente o agravamento das condições financeiras externas, o peso de dívidas insustentáveis e um enfraquecimento do crescimento em seus próprios territórios.

No contexto da América Latina, a análise da Unctad indica que a maioria dos bancos centrais deverá manter a estratégia de flexibilização monetária, acompanhando a tendência de queda da inflação. O Brasil, contudo, surge como uma exceção notável, tendo iniciado um ciclo de maior rigor na política monetária.

A projeção da Unctad para o Brasil em 2025 é de uma considerável freada no ritmo de sua economia, com um crescimento estimado em 2,2%, reflexo do aperto monetário que deve restringir tanto o investimento quanto os gastos dos consumidores.

Em 2024, a economia brasileira avançou 3,4% e chegou a R$ 11,7 trilhões, maior taxa desde 2021. Mesmo assim, o contexto foi de perda de fôlego no quarto e último trimestre do ano passado, com crescimento de 0,2%.

Em contrapartida, o estudo da agência da ONU vislumbra no fortalecimento do comércio entre as nações em desenvolvimento um elemento de resiliência. A integração econômica Sul-Sul, que atualmente representa cerca de um terço do comércio global, apresenta-se como uma oportunidade valiosa para diversos países.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Picos, PI
25°
Tempo nublado
Mín. 21° Máx. 34°
26° Sensação
2.68 km/h Vento
76% Umidade
33% (0.23mm) Chance chuva
05h48 Nascer do sol
05h48 Pôr do sol
Terça
36° 22°
Quarta
36° 21°
Quinta
34° 21°
Sexta
35° 23°
Sábado
34° 20°
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Economia
Dólar
R$ 5,65 +0,00%
Euro
R$ 6,35 +0,00%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 623,860,55 +1,30%
Ibovespa
136,511,88 pts 0.21%
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Enquete
Nenhuma enquete cadastrada
Publicidade
Anúncio