A economia brasileira gerou 147,4 mil empregos formais em agosto deste ano, informou nesta segunda-feira (29) o Ministério do Trabalho e do Emprego.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em agosto:
O resultado representa queda de 38,3% em relação a agosto do ano passado, quando foram criados cerca de 239 mil empregos com carteira assinada.
Esse também foi o pior resultado para meses de agosto desde o início da série histórica em 2020, ou seja, em cinco anos.
Parcial do ano
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,5 milhão de empregos formais foram criados no país de janeiro a agosto deste ano. O número representa queda de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,74 milhão de vagas com carteira assinada.
Essa foi a menor geração de empregos para os seis primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram abertas 1,39 milhão de vagas formais.
Empregos por setor
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto de 2025 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.
O maior número absoluto foi no setor de serviços. A agropecuária foi o setor que registrou perda de vagas no mês passado.
Regiões do país
Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado.
Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.295,01 em agosto deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) em relação a junho de 2025 (R$ 2.282,31).
Na comparação com agosto do ano passado, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.275,42.
Caged x Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Segundo dados oficiais, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em julho. De acordo com o IBGE, essa foi a menor taxa da série histórica iniciada em 2012.