O Ônibus Lilás da Secretaria das Mulheres do Piauí (Sempi) esteve nesta terça-feira (9) em Picos realizando mais uma ação itinerante. A atividade aconteceu na Praça Félix Pacheco, das 8h às 12h, com atendimentos gratuitos voltados à comunidade, em especial às mulheres.

A programação contou com roda de conversa sobre direitos das mulheres, distribuição de materiais informativos, atendimento psicossocial individualizado, assessoria jurídica, consultoria de beleza, orientações de saúde preventiva, entre outras ações. 

O secretário municipal de Assistência Social Luzifrank Sousa, destacou o empenho da Secretaria Municipal de Trabalho Social em solicitar o serviço. “A gente conseguiu trazer para Picos o Ônibus Lilás, que vem trazendo uma gama de serviços de saúde, jurídicos, orientações e informações. [A iniciativa foi] para mostrar que o trabalho de combate à violência doméstica, da nossa secretaria, e o de efetivação dos direitos da mulher em Picos, não estão limitados a apenas uma campanha específica ou apenas uma data alusiva”. 

O Ônibus Lilás é uma das iniciativas de enfrentamento à violência contra a mulher no Piauí. O veículo leva informação, acolhimento e serviços essenciais às comunidades do estado.

A psicóloga Josélia Brito, representante da secretaria de estado das mulheres, ressaltou o objetivo do trabalho desenvolvido pelo Ônibus. “O objetivo é transpor muros. A gente precisa fortalecer a rede de atendimento. Então, a ideia é fazer esse percurso por meio do ônibus Lilás, que é uma conquista das marchas da Margaridas. A função do ônibus é prestar esse atendimento psicossocial”.

À nossa equipe, ela ainda enfatizou a importância de conscientizar as mulheres vítimas de violência sobre a rede de apoio disponível para acolhê-las. Assim como dialogar com o público masculino a respeito da temática. 

“O Ônibus vem dizer à mulher que ela tem uma rede disponível a acolhê-la e a prestar todo o apoio necessário para que ela rompa o ciclo de violência. [...] E os homens precisam se juntar a essa pauta porque a gente vê que quem são os agressores é o companheiro, o namorado, etc. Então, a gente precisa discutir isso também”, declarou.

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Luzifrank Sousa 

Josélia Brito