A cantina municipal, localizada entre os prédios da Prefeitura de Picos e da Câmara Municipal, por muitos anos foi um dos pontos preferidos das rodas de conversa da política picoense. Porém, na gestão do prefeito Dr. Pablo Santos (MDB), o local ganhou o apelido de “Gabinete da Raiva”. É que algumas lideranças, insatisfeitas com a fatia do bolo recebida, passaram a fazer críticas à gestão do Doutor.

Paredes têm ouvidos

A expressão popular “as paredes têm ouvidos” alerta para o cuidado com o que se diz, pois há sempre o risco de ser escutado por quem não deveria — e de a informação se espalhar mais do que o esperado, mas os insatisfeitos não se deram conta desse detalhe. Moral da história: os buchichos chegaram aos ouvidos do gestor e o poder da caneta trouxe consequências nada saborosas.

Castigo

Segundo um “pardalzinho” que se abriga nas árvores fincadas nos arredores do Palácio Coelho Rodrigues - sede do Poder Municipal -, em um certo dia o prefeito, ao subir a escadaria palaciana, observou a cena e emitiu um sinal de alerta. Ainda conforme o pássaro, diante do que ouviu, o chefe do Executivo Municipal teria advertido alguns e aplicado um pequeno castigo em outros.

Rogai por nós

Após essas medidas, as lideranças advertidas fizeram uma verdadeira romaria rumo aos vereadores aliados, pedindo intercessão. De acordo com experientes políticos ouvidos pela coluna, Dr. Pablo está coberto de razão. Afinal, na lei da política: “Quem come do pirão está sujeito a levar do cinturão”. O fato é que, após a reação do prefeito, o local até de nome mudou — agora é chamado de “Cantinho Paz e Amor”. Mas o número de frequentadores caiu 99,9%.

Chegou chegando

Recém-chegado à base aliada do prefeito Dr. Pablo, o vereador Pedro Pio (Progressistas) cumpriu sua primeira agenda ao lado do gestor. Juntos, inspecionaram obras de recuperação das estradas vicinais que beneficiam as comunidades de Tabuleiro dos Pio, Alto dos Canutos, Vigia, Boa Vista dos Borges, Sobradinho, Boa Fé, Angico Branco dos Cassianos e Chapada dos Pereiros — reduto eleitoral do parlamentar. Dizem que essa programação gerou uma pontinha de ciúmes em alguns integrantes da base palaciana. Será? Sei não, mas sei lá!

Recuada

Ao que tudo indica, o ex-prefeito Gil Paraibano (Progressistas) não disputará cargo eletivo na eleição do próximo ano. Uma fonte próxima ao ex-gestor afirmou que, durante a festança que marcou seu aniversário de 78 anos, houve um pedido coletivo para que ele não participe do pleito como candidato.

Bola da vez

Caso se confirme a não candidatura de Gil Paraibano, o partido transferirá para o vereador Afonsinho a missão. O parlamentar já afirmou que, como soldado do partido, encarará a tarefa caso seja convidado pela legenda. Afonsinho aposta no sentimento de pertencimento do picoense para obter uma boa votação, caso entre na disputa.

Sem marcha à ré

Apesar de não estar fazendo grandes movimentos, a pré-candidatura do ex-prefeito de Bocaina, Erivelton Barros (Progressistas), é caminho sem volta. Segundo uma fonte próxima ao ex-mandatário, quando se trata de eleição, o carro de Erivelton não possui marcha à ré. E conforme a mesma fonte, a fatia de votos dos picoenses que será obtida pelo progressista não será muito desproporcional à dos concorrentes do palanque governista.

Viabilizou

O suplente de vereador Fabiano Oliveira (PCdoB) segue presente nas comunidades onde possui bases eleitorais, defendendo melhorias na qualidade de vida da população. A mais recente ação viabilizada por ele foi no povoado Capitão de Campos. Fabiano conseguiu, junto ao prefeito Pablo Santos, a expansão da rede de energia elétrica e a ampliação da rede de distribuição de água, melhorando o abastecimento das famílias.

Intermediou

Além da melhoria no sistema de distribuição, também foi feita a concessão de um poço tubular, que passará a ser gerido pela prefeitura. O poço havia sido conseguido por Fabiano e pela comunidade junto ao deputado Severo Eulálio (MDB) e ao ex-governador Wilson Martins (PSD).

Atento

O presidente da Câmara Municipal de Picos, José Rinaldo Cabral Filho — o Rinaldinho (MDB) — acompanhou o deputado federal Florentino Neto (PT). O parlamentar esteve se aprofundando sobre o Projeto de Lei nº 4146, que regulamenta a profissão de trabalhador essencial de limpeza urbana. Os dois se reuniram com representantes do sindicato dos garis de Brasília e da Federação Nacional dos Garis.

Se comprometeu

A matéria está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Se aprovada, possibilitará a redução da carga horária de trabalho, implantação da insalubridade e valorização do serviço. Rinaldinho garantiu que acompanhará de perto a tramitação do projeto e lutará para que os profissionais do município de Picos tenham essas garantias.

Agenda positiva

A frase mais antiga e correta é “Quem tem boca vai a Roma”, significando que, ao perguntar e procurar, é possível chegar a qualquer destino. Essa prática vem sendo exercitada pelo prefeito de Sussuapara, Naerton Moura (MDB). Durante esta semana, ele cumpriu uma extensa agenda nas capitais federal e piauiense. Em Brasília, tratou de demandas do município com o senador Marcelo Castro (MDB), o deputado federal Castro Neto (PSD) e o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Ele também visitou várias repartições públicas.

Boas notícias

Já em Teresina, o emedebista foi recebido pelo secretário de Estado da Educação (Seduc), Washington Bandeira, e pelo presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Severo Eulálio. O município, que segue em ritmo acelerado de crescimento, poderá ser contemplado com novas ações de governo, fruto das articulações feitas por Naerton.

Luz para Todos

O coordenador municipal de Iluminação Pública, Lucas Rufino, e seu supervisor, Ramon Alves, vêm desempenhando um trabalho muito bem avaliado pela população. A dupla, bastante requisitada tanto na zona urbana quanto na rural, tem recebido rasgados elogios dos vereadores durante as sessões da Câmara Municipal de Picos. E como a Casa do Povo é a caixa de ressonância da população, acredita-se que a gestão do setor está de vento em popa.