O senhor Antonio Feliciano da Silva, residente no bairro Morada Nova, em Picos, fez um protesto em frente à sede da Equatorial Piauí. Em uma bicicleta utilizada para propaganda volante, o homem percorreu várias ruas da cidade nessa quinta-feira (15), e fez uma parada na porta da sede da empresa.
O consumidor reclama de uma suposta cobrança indevida por parte da empresa. Segundo o denunciante, as contas de energia do seu imóvel que estariam em débito são de 2016. Ele disse que achou estranho que só agora a distribuidora de energia resolveu enviar os talões com as contas.
Segundo o denunciante, a empresa alegou que o fornecimento de energia foi não suspenso naquele ano devido à pandemia do novo coronavírus, o que ele contesta, já que a doença chegou ao Brasil em fevereiro de 2020.
Antonio Feliciano garante que outros consumidores lhe afirmaram que enfrentam a mesma situação junto a Equatorial Piauí. Confira a entrevista
Nota de Esclarecimento
A Equatorial Piauí esclarece que a unidade consumidora do cliente em questão teve o fornecimento de energia suspenso em razão da existência de 02 débitos pendentes do ano corrente (2021) e que após o cliente solicitar a religação, foi informado ao mesmo de mais um débito existente de ano anterior. A Resolução nº 414/2010 ANEEL prevê que, para atendimento do serviço de religação, pode-se condicionar o pagamento de todo o débito pendente na referida unidade e que a prescrição de débitos somente ocorre após o período de 5 anos, fato que não se aplica à situação em comento.