De acordo com a pasta, essa quantidade seria suficiente para imunizar pelo menos um terço da população brasileira — desde que os imunizantes comprovem segurança, eficácia e passem pelo registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Nesta semana, o órgão recebeu representantes de cinco laboratórios que desenvolvem candidatas à vacina. São eles: Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e Moderna.
Segundo o ministério, eles discutiram o processo de teste dessas potenciais vacinas e os detalhes logísticos para operacionalizar a distribuição. O imunizante da Pfizer, por exemplo, demanda transporte em temperatura de -70ºC.
A pasta ressaltou que ainda há várias etapas que precisam ser analisadas antes de optar pela compra de qualquer uma dessas candidatas, como a capacidade de produção, a oferta em tempo oportuno para ser inserida no Programa Nacional de Imunizações, o preço e condições logísticas —além de segurança e eficácia garantidas pela Anvisa.
Em nota, o ministério complementou que acompanha 270 estudos de vacinas ao redor do mundo e “reitera o compromisso em buscar adquirir com a maior brevidade uma vacina segura, eficaz e que cumpra os requisitos explicitados”.
Grupos prioritários
A pasta disse ainda que a definição de quais grupos receberão a vacina primeiro vai depender dos resultados finais dos testes clínicos de cada imunizante — e que o recebimento será voluntário.
“Dessa forma, os brasileiros terão segurança e confiança para buscar a vacinação para a Covid-19, que ocorrerá de forma voluntária”, diz o comunicado.
(Com informações de Gabrielle Varella, da CNN em Brasília)