De acordo com dados divulgados pelo 4º Batalhão da Polícia Militar de Picos, no ano de 2017, até o mês de novembro, foram recuperados 71 veículos roubados ou furtados, de um total de 94 carros e motocicletas.
Os meses com maiores índices de roubos foram junho e julho, neste período, 34 veículos foram levados e apenas 16 recuperados. No mês de novembro, foram sete registros de roubo e dos sete, a polícia conseguiu reaver seis.
Para o comandante da PM em Picos, o coronel Edwaldo Viana, este balanço de 76% é positivo, já que o número de carros e motos recuperados é bastante significativo. Viana fala ainda que estes dados são resultados do trabalho da polícia com o apoio da população picoense. Ele destaca a importância da sociedade comunicar o roubo para que a ação de busca seja feita o mais rápido possível.
“Quem mais ajuda a polícia militar é a população, quando eles são roubados ou assaltados, de imediato eles avisam à polícia, isso facilita muito o nosso serviço, é necessário notificar o quanto antes o roubo para que possamos agir”, recomenda.
CUIDADOS NO FINAL DE ANO
O coronel fala ainda que durante o final de ano, as notificações de furtos e assaltos aumentam, ele faz um alerta para que a população fique mais atenta, não só com veículos, mas principalmente com celulares e bolsas.
“Eu sempre digo que a polícia militar não é onipresente, então muitos lugares onde as pessoas deixam os carros em lugares a esmo, devem evitar isso, se for algum evento, que deixem o carro próximo, ou então com alguém vigiando. Não pode facilitar, porque os bandidos escolhem o que é mais fácil. Nós sempre pedimos também para que as pessoas tomem cuidados com celulares, evitem estar caminhando em pistas isoladas falando ao telefone”, aconselha.
O comandante finalizou a entrevista lamentando a fatalidade ocorrida em Teresina, onde uma criança de 09 anos foi morta em uma ação desastrosa da polícia militar.
“A polícia militar está enlutada com o que houve em Teresina, inclusive nós estamos nos reunindo com os nossos policiais, comando e companhia, para que nós tenhamos muito cuidado para que não aconteça o que aconteceu em Teresina, onde uma abordagem malfeita resultou no falecimento de uma criança de nove anos. Eu sempre digo, nós nunca podemos atirar, primeiro nós perguntamos. Então, hoje a polícia militar, na pessoa do comandante, nós estamos de coração partido com o que houve em Teresina”, finalizou.