O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) concluiu o inquérito que apurou o envolvimento de 11 policiais militares, um policial civil e dois ex-militares em diversos crimes como roubo, tráfico e extorsão em Teresina. Todos foram indiciados e continuam presos.
De acordo com o delegado Gustavo Jung, que presidiu o inquérito, os três policiais que estavam foragidos na época da operação Dictum se apresentaram e tiveram as prisões preventivas decretadas.
“A conclusão do próprio inquérito policial, que apurou os vários desses delitos, concluiu que foram 13 policiais militares, mais um civil e de fato todos eles foram indiciados ao final do inquérito por crimes variados: alguns deles foram indiciados por organização criminosa, tráfico de armas, de drogas, extorsão, roubos. Outros foram indiciados apenas por tráfico de drogas e organização criminosa, outros por roubo e organização criminosa, alguns apenas por extorsão e organização criminosa, enfim, varia um pouco de acordo com o modus operandi e a conduta de cada um”, destacou o delegado.
A operação Dictum foi deflagrada no início do mês e prendeu a quadrilha formada supostamente, em sua maioria, por militares. O líder seria o ex-policial militar Wanderley Rodrigues da Silva, conhecido como W. Silva, que foi preso na ação. Segundo a polícia, o bando cobrava até R$ 30 mil para também realizar crimes de pistolagem.
O delegado Gustavo Jung informou que o inquérito tem 227 páginas e reuniu provas suficientes para comprovar a materialidade de todos os investigados.
Veja lista dos presos pegos no dia da operação:
1) Genildo Vieira da Silva
2) Francisco das Chagas Lima Trindade
3) Helido Cunha de Sousa
4) Bruno Costa de Oliveira
5)Antônio Lopes Rosa
6) Rafael dos Santos Leal
7) Marcelo Ribeiro Rocha
8) Percyvall de Oliveira Ferreira
9) Lourival Ferreira de Carvalho Neto
10) Ellisson Costa Vieira
11) Wanderley Rodrigues da Silva, vulgo W.Silva,
12) Erasmo de Morais Furtado
13) José Afonso Santos e Silva
Fonte: Cidade Verde