O Sindicato dos Trabalhadores da Secretaria Assistência Social e Cidadania do Piauí (SindSasc) querem a regulamentação do cargo de segurança socioeducativo pra os socioeducadores do Piauí. Segundo a entidade, o Estado foi o único que ainda não regulamentou a função.
“Nós somos 315 profissionais que trabalham com medida protetiva nos abrigos e orfanatos e com medida socioeducativa nos centros educacionais são 14 unidades em Parnaíba, Teresina e Picos e não temos regulamentação porque tem servidor que recebe um vencimento de R$ 500 para trabalhar em plantão de 24 horas, por exemplo”, disse a vice-presidente do sindicato, Maria Alinete Ribeiro.
Ela disse que são poucos os profissionais que realmente são efetivos da Sasc, a maioria é de outros órgãos e terceirizados. “Os funcionários da Sasc são poucos, a maioria está a disposição e mesmo os funcionários foram aprovados em concurso para trabalhar 30 horas semanais, que não corresponde à realidade”, destacou.
Na semana passada, os servidores estiveram na Assembleia Legislativa fazendo uma manifestação sobre a situação. Eles foram recebidos no gabinete do deputado Carlos Augusto.
“Ele marcou uma audiência com a gente esta segunda-feira(12), nós queremos que ele faça um aditivo e leve ao Palácio de Karnak para apreciar, já que é uma lei federal que precisa ser regulamentada e o Piauí é o único estado que ainda não fez isso. Precisamos desse primeiro passo”, relata a sindicalista.
Os agentes socioeducadores trabalham em unidades como o Centro Educacional Masculino (CEM) que neste domingo(11) foi alvo de uma nova rebelião pelos internos. Alinete afirma que o trabalho é insalubre e de risco, que muitos servidores em estado terminal por causa da atividade e não têm reconhecimento.
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