A governadora em exercício, Regina Sousa (PT), se reuniu com grupo de gestores ligados à equipe econômica do Estado para tratar da elaboração da reforma administrativa. Segundo Regina, a proposta não foi finalizada e não há pressa para o envio do texto à Assembleia Legislativa do Estado. A reunião aconteceu ontem, no Palácio de Karnak. Ontem (26), haveria outra reunião, mas devido a incompatibilidade de agenda de alguns gestores o encontro foi adiado.
Regina discutiu com os gestores sobre a Previdência. Para o governo, a previdência é hoje um principal gargalo da economia. A previsão é que o déficit da Previdência feche o ano de 2019 em R$ 1,5 bilhões.
“Não é uma coisa necessária que vá logo no começo de fevereiro. A Assembleia toma posse no dia 1º de fevereiro e depois terá uma espécie de recesso branco. Vai ficar apenas formando grupos e as comissões. Não vai votar nada. É uma nova legislatura e não pode nem continuar. Terá que resgatar as leis. Tem deputado que vai sair, que vai deixar lei e não pode pautar. Tem toda uma reorganização legislativa. No começo de fevereiro é usado principalmente para formar as comissões. O projeto tem que passar por comissões como Constituição e Justiça e Administração, pelo menos”, destacou.
Regina avalia que mais reuniões serão realizadas antes do fechamento da proposta da Previdência. Ela lembra que a deliberação final será do governador Wellington Dias.
“Ainda vamos fazer a primeira reunião para sabermos o que cada grupo pensou para termos uma visão final. É claro que a Previdência irá entrar, mas não sei se será hoje. Vamos ter a primeira visão do que pensamos para o Estado. Depois ainda teremos mais uma reunião e mais outra. Mas a deliberação final será do governador. Quando ele falar que está pronta, iremos divulgar”, disse.
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