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Hemocentro de Picos tem baixa nas doações de medula óssea

O Hemocentro Regional de Picos, desde o início do ano, registra baixa nas doações de medula óssea. No Brasil, o índice de compatibilidade é de uma a cada 10 mil pessoas dependendo da doença do paciente que estiver esperando o transplante, por isso, quanto mais doadores na lista, maior a chance de um transplante acontecer.

De acordo com a assistente social do Hemocentro, Francivalbia Carvalho, são realizados cadastros no Hemopi o ano todo, mas a população ainda é tímida e precisa conhecer mais sobre o processo de doação de medula óssea.

“O cadastro de medula óssea é bem diferente do cadastro para doação de sangue, é mais simples, mais rápido, assim como também a coleta, são pequenas amostras de 8 a 10 ML de sangue”, disse.

A assistente social explica que para ser doador, a pessoa precisa comparecer ao hemocentro para fazer um cadastro com seus dados pessoais e assinar um termo para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), em seguida é feita a coleta de uma amostra de sangue.

O doador precisa atualizar sempre o cadastro via internet para que a pessoa seja encontrada, caso surja a necessidade de um paciente pela compatibilidade do doador.

Processo para ser doador

Para quem quer ser doador, existem alguns requisitos, como ter uma boa saúde (sem doenças infecciosas, como hepatite, Chagas, HIV, sífilis e outros problemas como diabetes, câncer e doenças específicas do sangue) e ter entre 18 e 55 anos.

Se for selecionado, são feitos testes no doador para verificar se há doenças e se ele tem condições de doar.

Se ele estiver em condições, a coleta da medula pode ser feita por dois métodos. O mais tradicional é o que retira da bacia, com uma agulha, com anestesia geral ou peridural.

O outro é através da veia, onde retira-se células tronco do sangue do paciente – essas células têm a capacidade de se regenerar em 20 dias. A decisão de qual método usar é do médico, que saberá qual procedimento vai proteger doador e beneficiar o receptor.

Confira a entrevista

FRANCIVALBIA CARVALHO