A Universidade Federal do Piauí tem desempenho baixo nos cursos de graduação, com conceito de 2,9, e alto desempenho em seus cursos de Mestrado, com conceito de 4,2, e nos cursos de Doutorado, em conceito de 4,61, em uma escala de zero a 10.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, na terça-feira (18/12) que 278 instituições de ensino superior no Brasil tiveram desempenho inferior às demais instituições avaliadas em 2017. De acordo com a autarquia do Ministério da Educação (MEC), 13,5% das instituições de ensino no Brasil tiveram um Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 1 ou 2 em uma escala que vai de 1 a 5.
A Universidade Federal do Piauí tem o índice geral de cursos de conceito três. 25 instituições de curso superior no Piauí estão nessa situação.
A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) conquistou conceito 3, mais por seus cursos de Mestrado, com alto desempenho, com índice 4,5 em uma escala de zero a cinco, do que por seus cursos de graduação, que obtiveram conceito 2,54.
A faculdade particular Novafapi foi a única instituição de ensino superior do Piauí que obteve conceito 4, sendo conceito 3,12 para os cursos de graduação, os de melhor desempenho no Estado, e conceito 4 para os cursos de Mestrado.
A Faepi, que é faculdade particular, obteve conceito 3, o mesmo da faculdade Isepro. A Faculdade Cesvale obteve conceito 2.
A faculdade particular Estácio Teresina obteve conceito 3; mesmo conceito obtidos pelas faculdades particulares Centro Universitário Santo Agostinho e FSG.
A Faculdade de Administração de Teresina obteve conceito 3 e a Faculdade Piauiense de Processamento de Dados teve o conceito 3.
O índice 3 reúne a maior parte das instituições. Aquelas que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que tiveram desempenho superior à maioria, recebem 4 ou 5. No ano passado, 10 instituições de ensino tiveram o menor índice, 1, e 268, o índice 2. A maior parte, 66% das instituições, obtiveram índice 3. Na outra ponta, cerca de um quinto, 20,5% obtiveram índices 4 ou 5.
No Brasil, apenas 2,5% dos cursos de graduação avaliados em 2017 tiveram desempenho máximo em avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que mede qualidade. Em 2017, apenas 2,5% dos cursos avaliados nesse ano obtiveram o conceito máximo. Outros 36,3% obtiveram conceito 4. A maioria dos cursos, 52%, obteve conceito 3; 9,1% obtiveram conceito 2 e 0,4% obteve conceito 1, o menor na escala de qualidade.
No Piauí, porém o curso de Arquitetura da Universidade Federal do Piauí conquistou o conceito de 4,1, de uma escala de zero a cinco.
Considerando as modalidades de ensino, mais cursos presenciais obtiveram conceitos superiores a 3: 39%. Entre os cursos a distância, 30,6% obtiveram conceitos 4 ou 5.
Ao todo, 10.210 cursos tiveram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) em 2017. O CPC é calculado a partir da nota dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD) – que mede o quanto o curso de graduação agregou ao desenvolvimento do estudante -; do perfil dos professores, que leva em consideração o regime de trabalho e a titulação; e do questionário aplicado aos estudantes sobre as percepções do processo formativo.
A cada ano um grupo diferente de cursos é avaliado. Em 2017, foram avaliadas as seguintes áreas com cursos de bacharelado e/ou licenciaturas: arquitetura e urbanismo; artes visuais; ciência da computação; ciências biológicas; ciências sociais; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras inglês; letras português; letras português e espanhol; letras português e inglês; matemática; música; pedagogia; química e sistema de informação.
Também foram analisados os cursos de engenharia e engenharias ambiental; civil; de alimentos; de computação; de controle e automação; de produção; elétrica; florestal; mecânica e química, além dos cursos superiores de tecnologia nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas; gestão da produção industrial; gestão da tecnologia da informação e redes de computadores.
O IGC é um indicador de qualidade do ensino superior brasileiro. Ele é calculado anualmente e leva em consideração uma série de insumos como avaliação dos cursos de pós-graduação e distribuição dos estudantes entre cursos de graduação e pós.
Entra no cálculo também o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que por sua vez é calculado com base na nota dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD) – que mede o quanto o curso de graduação agregou ao desenvolvimento do estudante – e no perfil dos professores.
Meio Norte