A executiva do MDB no Piauí realiza nesta segunda-feira (05) a primeira reunião da legenda após a eleição. Na pauta de discussão está o documento do Progressitas defendendo corte de gastos e a eleição da Assembleia
“É uma reunião ordinária que fazemos às segundas. Como houve o processo eleitoral e não tínhamos nos reunido e tem algumas coisas que precisamos organizar dos diretórios municipais para encaminhar ao TRE, foi necessário marcar essa reunião. Vamos discutir as pautas do momento, a nossa vitória nas eleições. Temos a maior bancada na Assembleia, mantivemos nossa vaga na Câmara Federal e elegemos um senador. O MDB não se saiu bem a nível nacional, mas a nível estadual saímos muito bem. Somos um grupo político que cresce e se fortalece. Agora vamos iniciar um novo governo com Wellington Dias. Tem a eleição da Assembleia e outras pautas que serão discutidas internamente no partido”, disse o presidente do partido Marcelo Castro.
Segundo ele, o MDB coloca à disposição os cargos que tem no governo. Marcelo avalia que a crise no país deve se agravar com as medidas que serão tomadas pela equipe econômica de Jair Bolsonaro.
“O governo que se inicia dia 01 de janeiro será um novo governo. Todos os cargos ocupados estão à disposição do governador. O governador vai recompor a equipe. Ele precisa ter toda a precaução aos tempos difíceis que passamos. O Paulo Guedes é um economista liberal. Isso significa menos impostos e confecção de gastos. É preciso ter a consciência que esses tempos difíceis devem piorar”, declarou.
Na reunião também foi discutida a eleição pela presidência da Assembleia. Apesar de defender o nome de Themistocles Filho como candidato à reeleição, o partido não descarta a possibilidade de um consenso.
“O MDB deve continuar comandando a Assembleia. Uma das razões é que nós somos a maior bancada. O deputado Themistocles Filho tem trânsito entre todos os parlamentares, tem experiência, vivência, é o comando seguro à frente da Assembleia. Ele já preenche todos os requisitos necessários para ser presidente”, disse.
Marcelo que defende que uma disputa pode prejudicar a base governista. “O melhor neste momento para o governo é que não ocorra uma disputa. Que houvesse um consenso para que Themistocles já fosse reeleito como de outras vezes. Se não for possível paciência. Se não for vamos para a disputa e quem tiver mais voto ganha”, afirmou.
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