O governo do Piauí prevê uma receita de mais de R$ 13 bilhões para o próximo ano. Desse valor que sai os investimentos para as áreas de saúde, educação, segurança e demais serviços. Para equilibrar as contas, o Estado pretende cortar R$ 200 milhões em gastos.
“Primeiro as secretarias levantam suas necessidades, verificam aquilo que é importante aplicar em cada área e encaminha isso para a secretaria de planejamento do governo, que junta todos os gastos e encaminha para aprovação da Assembleia Legislativa. Os gastos devem ser abaixo da arrecadação do estado”, explicou o especialista em finanças Cláudio Silva.
As prioridades do orçamento são: educação (recebe 25% da receita de impostos e transferências) e saúde (recebe 12% da receita de impostos e transferências).
O secretário de planejamento, Antônio Neto, diz que existe uma grande preocupação com a folha de pagamento dos funcionários públicos. Para cumprir todos os compromissos e equilibrar os gastos, o governo planeja reduzir os custos em R$ 200 milhões.
“Nós estamos nos programando para enfrentar, exatamente, uma repercussão que não será positiva no ano de 2019 pelo crescimento das receitas. Cada órgão vai receber o seu orçamento e ele vai ter que fazer revisões de contratos, redução de terceirizados, equipamentos, cargos e veículos, diminuir os seus investimentos. Todas as secretarias terão que se readequar no seu orçamento”, disse.
Para ajudar no planejamento e atender a todos os municípios do Piauí, o estado foi dividido em 12 regiões para que conselhos locais possam colaborar com a construção do Conselho Anual.
“Esse orçamento foi distribuído para cada município que compõe aquele território. Justamente para evitar que seja investido para alguns e deixar outros em detrimento. Tal forma que o orçamento vai ficar muito mais democrático e participativo, permitindo que a sociedade acompanhe e fiscalize as obras”, informou o secretário.
G1