A equipe do Grande Picos conversou com alguns proprietários de boxes do Mercado Público do bairro Junco para saber o que eles acham da interdição e apurar o que os vendedores acham que pode ser melhorado. O mercado faz parte da rotina dos moradores do Junco e dos bairros vizinhos, infelizmente o estabelecimento não oferece nenhum potencial atrativo. Entretanto, é o local onde a vizinhança recorre para comprar frutas, carnes e verduras.
Para a vendedora de verdura, Francisca Moura, o prédio está deteriorado e quando chove molha tudo. Ela conta que trabalha no local há cerca de 40 anos e não é a favor da interdição, porque segundo ela, os vendedores não têm onde comercializar fora do prédio. Dona Francisca critica as más condições. “ Hoje em dia ele está um pouco estiorado (sic), pois está com muita goteira, se desse uma ajeitadinha era bom, podia retelhar, dá uma limpeza”, contou.
O senhor Geraldo Firmino de Moura comerciante há 30 anos, afirma que o mercado está precisando urgentemente de uma reforma.
“Aqui vem um, vem outro, aqui é a gente trabalhando e as baratas por cima da carne. A reforma está com quatro anos, e o mercado aberto, quando chove aí eu sou obrigado a ficar com uma sombrinha para trabalhar quando é no tempo de inverno. Aqui é uma falta de higiene, aqui é como eu acabo de dizer, é trabalhando e as baratas por cima da carne, eu fico morto de vergonha”, contou.
Diana de Sousa relatou para a nossa reportagem que é uma tristeza ver o mercado nessa situação e que a atual situação afasta os clientes. “ Está bom e não está, a gente só queria uma reforma assim que a gente pudesse trabalhar, que não precisasse fechar, fizesse uma parte e passava para o outro lado pois a gente precisa trabalhar todo dia, a gente espera que pinte e reforme, aqui é o nosso meio de sobrevivência. Se eles reformassem era melhor para nós, tudo limpo iria chamar mais clientes”, contou.
O vendedor Francisco José de Moura, espera uma solução definitiva para que os trabalhadores que atuam no mercado não seja prejudicados.
“Aparentemente para mim está bom, com pouca coisa ajeita, é aquela coisa, quem sabe é o prefeito, agora nós que somos cidadão público vai prejudicar com a gente. O que precisa aqui é só a instalação e o piso, passando por uma reforma fica tudo certo”, disse.
Nossa equipe de reportagem procurou o administrador responsável pelo Mercado Público, Carlos Alberto, ele não quis gravar entrevista.
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Francisca Moura
Geraldo Firmino de Moura
Diana de Sousa
Francisco José de Moura