Esther do Nascimento é um exemplo da força do empreendedorismo feminino o Piauí. A empresária conta que começou vendendo roupas pela internet, há cerca de 5 anos, e hoje tem uma loja física e emprega outras mulheres.
Ela buscou a independência financeira no empreendedorismo, e hoje ajuda outras mulheres a sustentar seus sonhos e suas famílias. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas Empresas (Sebrae) apontam em que em todo o país, dos 52 milhões de empreendedores, 32 milhões são mulheres.
“Sempre tive, dentro de mim, o sonho de empreender. Assim que entrei na faculdade pensava em empreender e botei em prática. Comecei em loja online e agora abri minha primeira loja física. Acho que a Esther de 2019 tem orgulho da Esther de hoje”, disse a empresária.
Ela fala que o apoio da família foi indispensável. Nas redes sociais, ela também virou garota propaganda da loja, onde dá dicas e inspirações de looks para compras mais assertivas.
Esther reforça que a mulher pode ser tudo o que quiser e aconselha outras mulheres.
“Nossa equipe é de mulheres e é importante a gente se apoiar. Nós mulheres temos um potencial enorme e somos capazes de conseguir o que quisermos, independente de idade, ou qualquer outra coisa. Se você quiser, você é capaz! Se você tem um sonho em seu coração, coloca em prática e vai em frente”, disse a empresária.
Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

Em 2024, as mulheres registraram um crescimento maior na ocupação de vagas de trabalho formal do que os homens. O saldo dos empregos formais para homens cresceu 10% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Já o saldo para as mulheres aumentou 45%. Os dados são de um estudo do FGV Ibre, Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, que mostrou que esse crescimento contribui para uma redução da desigualdade no mercado de trabalho.
Em relação aos salários, o levantamento mostra que, em agosto de 2024, o salário médio dos homens foi de R$ 2.245. Já o salário médio de admissão das mulheres era de R$ 2.031.
Grande parcela do crescimento da mão de obra feminina no mercado formal ocorreu em ocupações como “Vendedores e prestadores de serviços de comércio” e “trabalhadores de atendimento ao público”, com mais de 250% de aumento.
Na ocupação “vendedores e prestadores de serviços do comércio” a participação delas dobrou, passando de 25% para 50%. Outro destaque é a participação das mulheres no saldo de “trabalhadores dos serviços”, que passou de cerca de 55% para 61,5% dos postos ocupados.