Doador assíduo de sangue, o corretor de imóveis, Euclides de Souza, tem 47 anos e cumpre essa importante missão há quase 30. Morador de Talismã, em Tocantins, ele costuma viajar quase 80 quilômetros para fazer as doações no hemocentro de Porangatu, Goiás.

É justamente de pessoas como Euclides e de rotinas como a dele que os bancos de sangue de todo o país precisam. Com a pandemia declarada há mais de um ano, as doações tiveram queda de 10%, em 2020. Por isso, foi lançada, nesta segunda-feira (14), a campanha do Ministério da Saúde, para incentivar mais doadores de sangue. E a intenção é que a doação vire um hábito e se torne algo frequente na rotina de cada um. O lema da campanha manda o recado: Doe sangue regularmente, com a nossa união a vida se completa.

Presente no lançamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância do SUS para a política de coleta e doação de sangue, em todo o país, e fez um apelo à população.

Durante o evento de lançamento da campanha, foi veiculado um vídeo institucional com depoimentos de pessoas que receberam sangue e tiveram as vidas salvas.

De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo com a suspensão de cirurgias eletivas, durante a pandemia – aquelas que podem ser agendadas sem urgência – as emergenciais, partos, os tratamentos de câncer, por exemplo, continuaram e, por isso, é muito importante que os estoques tenham bolsas de sangue suficiente. O balanço de doações aponta que, em 2019, foram coletadas quase 3,3 milhões de bolsas de sangue, em todo o país. No ano passado, durante a pandemia, esse número caiu 10%, e não alcançou três milhões.

Para mais informações sobre como ser um doador de sangue ou até mesmo para acompanhar os estoques disponíveis hoje, basta acessar a plataforma da internet no endereço: hemovida.saude.gov.br.

Agencia Brasil