Donos de postos de combustíveis e frentistas realizaram um protesto na tarde desta quinta-feira (4), contra o aumento de 5% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Piauí. O Governo do Piauí negou que tenha ocorrido reajuste no imposto e informou que, há anos, o valor é o mesmo.
Os manifestantes iniciaram o ato no terminal de petróleo, na Zona Sudeste de Teresina, e seguiram até a casa do governador do estado, Wellington Dias (PT), na BR-343.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis no Piauí, Alexandre Valença, o ICMS no estado é o segundo maior do país.
“A categoria tem duas reivindicações: a primeira é a redução do ICMS ou pelo menos congelar. No dia 1º de fevereiro subiu o imposto e, no dia 16 fevereiro, existe a previsão para um novo aumento. O ICMS é o maior do nordeste e o segundo do país”, explicou.
A categoria também criticou o decreto do Governo do Piauí, que prevê a suspensão de atividades comerciais não-essenciais, incluindo os postos de combustíveis, aos finais de semana, para conter o avanço do novo coronavírus.
“Nossa outra reivindicação é o ‘lockdown’, pois a ambulância e a viatura da polícia, para se deslocar, precisam de combustível e encurtar o horário de funcionamento dos estabelecimentos pode gerar mais aglomerações”, comentou o sindicalista.
Por onde os manifestantes passaram, o trânsito ficou lento. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou o protesto para reorganizar o fluxo de veículos.
G1 PI