Foco no combate ao crime organizado em 2021. Esse é o objetivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o próximo ano, como anunciou o ministro André Mendonça em um balanço das ações realizadas em 2020 pela pasta.

André Mendonça assumiu o posto em abril, com a exoneração do ex-juiz Sérgio Moro, que deixou o governo após a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal.

O ministro da Justiça explicou as dificuldades de assumir a pasta em plena pandemia.

No balanço da gestão de 2020 do Ministério da Justiça, André Mendonça destacou o aumento das ações entre as forças federais e estaduais na repressão ao crime organizado, que rendeu ao país, na avaliação da pasta, R$ 2 bilhões apreendidos dos grupos criminosos.

Outro ponto destacado pelo ministro foram as ações de vigilância nas fronteiras, com a apreensão de mais de 760 toneladas de drogas e de 100 mil maços de cigarro contrabandeados.

Também foram arrecadados R$ 140 milhões, valor recorde destinado ao Fundo Nacional Antidrogas. Dinheiro que veio de leilões de bens confiscados de organizações criminosas.

A Força Nacional, subordinada à pasta de André Mendonça, foi outro destaque na área de segurança do governo federal. Foram 60 operações em 44 municípios de 19 estados, em parceria com forças estaduais.

O ministro da Justiça relatou que mais de 100 mil processos de refúgio foram resolvidos pelo Comitê Nacional de Refugiados. Em relação aos povos indígenas, R$ 37 milhões foram garantidos para prevenção e combate à Covid-19 nas aldeias.

Agência Brasil