O secretário de Segurança do Piauí, Rubens Pereira, afirmou neste domingo (18) após retornar de União, que só uma investigação vai apontar de onde partiu o tiro que matou o morador do povoado Matões, zona rural do município, durante um confronto entre policiais militares e membros da quadrilha que assaltaram o Banco do Brasil de Miguel Alves. O caso aconteceu ontem por volta das 22h.
“Eu estive lá com o comandante geral da PM, conversei com o delegado que está apurando o fato e conversei também com quem estava direto na operação. O que se sabe é que houveram alguns confrontos e infelizmente em um deles, uma pessoa morreu com um tiro. O que se está apurando são as circunstâncias em que ocorreram. Estão colhendo depoimentos de pessoas da região para se chegar a uma conclusão”, afirmou ao Cidadeverde.com
O secretário confirmou que a vítima residia na região e já foi identificada. “Agora a investigação vai dizer de onde partiu o tiro”, declarou.
As forças policiais do estado estão há 15 dias na região em busca dos assaltantes. O secretário garante que a operação vai continuar.
“Nós estamos lá e a operação vai continuar. Temos certeza que eles continuam lá e não podem ficar aterrorizando a comunidade, a população. Isso só vai parar com o desfecho da prisão deles”, informou.
Equipes do Ceará e Maranhão estão dando apoio ao Piauí na busca pelos assaltantes. “A dificuldade é devido a região ser de mata fechada, mas estamos lá e a própria população dá conta que eles passam nos quintais armados”, relatou.
Segundo nota divulgada pela SSP, na última sexta-feira um policial da BRONE foi ferido na perna, mas está bem.
O cerco aos membros da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil em Miguel Alves já dura mais de 10 dias. Na última quarta-feira(14), um dos bandidos foi morto durante um confronto com policiais militares, também na zona rural de União.
Hérlon Moraes
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