O prefeito de Picos, José Walmir de Lima (PT), reuniu a imprensa picoense na manhã desta segunda-feira (03), em entrevista coletiva, para anunciar sua posição em relação à sucessão municipal que se avizinha.
O gestor justificou o rompimento político com o pré-candidato do partido, o empresário Francisco da Costa Araújo, o Araujinho, a forma como o empresário buscou a viabilização do seu nome para sucedê-lo no palácio Coelho Rodrigues.
“ Agente se sentiu quase que obrigado a tomar essa decisão, o rompimento não aconteceu hoje, ele vinha sendo construído há algum tempo com os intervês falta de diálogo, quebra de compromissos. Porque havia um entendimento que nós indicaríamos e o entreve de nomes e o mais grave foi o fato de existir oposição dentro da própria base”, disse ele.
Padre Walmir assegurou que não há nenhuma tratativa com o grupo do ex-prefeito Gil Paraibano, em relação a um possível entendimento político com o progressista. “Afirmar que não há essa possibilidade eu estaria sendo muito radical, mas garanto que não tem nada pré-agendado com Gil e nem com os outros postulantes”, afirmou.
Quanto ao comportamento dos vereadores da base que declaram apoio ao candidato do PT, o mandatário afirmou que irá analisar com calma. “A gente soube que os vereadores estão sendo pressionados, inclusive eles já foram comunicados que caso fiquem com a gente, não terão legenda para disputar o pleito, mas havendo necessidade, a gente troca”.
O chefe do executivo municipal anunciou que irá encomendar uma pesquisa, e não descarta a possibilidade de lançar um nome para concorrer na eleição deste ano. Questionado sobre uma possível imposição do governador Wellington Dias, no sentido de apelar para que ele volte atrás, o petista salientou que continua aliado e respeitando o governador, no entanto, não há possibilidade de voltar atrás na postura por ele adotada.
