A prevenção é o principal elemento na luta contra a tuberculose. Causada pelo bacilo Koch, essa doença pode levar à morte se não for tratada corretamente. É fundamental para o combate deixar a casa sempre arejada e livre de sujeiras.

Algumas condições contribuem para o desenvolvimento da doença, como: resfriados frequentes, imunidade baixa, doenças crônicas, desnutrição, abuso de álcool, cigarro, dependência de drogas ou patologia humana congênita. Por isso, vale destacar a importância de manter uma vida saudável, aliada a exercícios físicos e uma alimentação adequada para manter o organismo mais forte e resistente.

Sinais

A doença é causada por bactérias que se multiplicam nos tecidos dos pulmões. Embora a doença esteja associada apenas ao sistema respiratório, ela pode afetar rins, ossos, linfonodos, pele, olhos e até o cérebro.

A tuberculose se espalha através do ar. Ao tossir, espirrar ou expectorar, pessoas com a infecção liberam germes no ar. Para infectar basta apenas estar perto. Os sinais são: tosse por mais de três semanas, catarro, febre, suores noturnos, cansaço, dor no peito, falta de apetite e perda de peso

Infecção

Depois que a bactéria se instala, espalha-se rapidamente. Se o sistema imunológico estiver debilitado, a infecção começa a se desenvolver e os primeiros sintomas aparecem. A infecção nem sempre leva a doença. A probabilidade de pessoas infectadas desenvolverem a doença ao longo da vida é de 10%

No entanto, pessoas com sistema imunológico enfraquecido correm um risco muito maior de contrair a doença. Pacientes HIV, por exemplo, têm 50% de chance de contrair tuberculose durante a vida.

Prevenção

A vacina BCG ainda é a principal forma de prevenção contra a tuberculose. Ela protege parcialmente o organismo da doença e evita doenças mais graves, como a meningite tuberculosa. A vacina deve ser aplicada em todas as crianças a partir do nascimento e crianças com menos de 3 anos são as mais propensas a serem infectadas.

Tratamento

O tratamento da tuberculose é longo. No mínimo, leva seis meses, mas pode durar mais de um ano para o paciente se recuperar completamente. É recomendável não parar de tomar a medicação. A interrupção do tratamento contribui para o surgimento de bactérias mais resistentes, dificultando assim a cura.

Em caso de dúvida, procure um médico o quanto antes para que ele possa fazer uma avaliação clínica e pedir os exames necessários. Quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura.

 

Fonte: Estadão Conteúdo