A Grande FM e Difusora AM de Picos, estreia no próximo sábado (23), o programa “No Pé do Balcão”. A nova atração da grade matutina das emissoras estará no ar aos sábados, das 6 às 8hs, comandada pelo radialista Jota Batista.
“No pé do Balcão” será um produto voltado para o estilo brega, trazendo grandes sucessos deste ritmo tão popular nacionalmente, transmitido simultaneamente através das emissoras do Sistema de Comunicação de Picos – Grande FM e Difusora AM.
“A expectativa é muito grande, e um dos motivos para esta empolgação é que além da Difusora AM, onde estou há quase dezenove anos, este programa será transmitido também pela Grande FM”, contou Jota Batista.
Também fará parte do novo programa, Mané Pereira, um matuto do interior que acrescentará muito humor ao “No Pé do Balcão”. O personagem, interpretado pelo ator Juscelino Moura, surgiu do livro “Lorota de Cantador” do Poeta repentista Barrazul, ainda em 2011, e já foi adaptado para o teatro rendendo algumas apresentações na cidade com o espetáculo “Mané Pereira é mermassim!”.
Jota Batista
Jota Batista é radialista há cerca de dezenove anos, boa parte deste tempo integrou a equipe da Rádio Difusora de Picos, onde permanece atualmente. Formado em Comunicação, com habilitação em Rádio e TV, pelo Instituto Comradio do Brasil, também se dedica a música.
“O cantor apaixonado do povão” como é conhecido regionalmente, já possui oito CDs e dois DVDs gravados, resultado de quinze anos de trabalho.
Brega
Brega é um gênero musical brasileiro. Sua definição é muito usada para designar a música romântica popular com exageros dramáticos ou ingenuidade.
Várias são as hipóteses para a origem do termo brega. Segundo o dicionário de Antônio Houaiss o termo derivaria da palavra “esbregue” que, segundo ele, seria utilizado no Rio de Janeiro nas décadas de 1920 a 1950 “como sinônimo de algo mal feito, confuso, ordinário”. Em meados dos anos 1960, o termo designava um tipo de música romântica, com arranjo musical sem grandes elaborações, vinda das camadas populares e considerada cafona e deselegante.
Não se sabe ao certo a origem musical do “brega”, mas críticos apontam alguns precursores do “estilo” em cantores das décadas de 1940 e 1950, que seguiam, através do bolero e do samba-canção, uma temática mais “romântica” entre os quais, Orlando Dias, Carlos Alberto e Cauby Peixoto.
Durante a década de 1960, a música romântica de artistas oriundos basicamente das classes mais populares passou a ser considerada cafona e deselegante. A chegada à década de 1990 levou o “brega” a mais fusões e confusões em torno da conceituação. Nessa década, uma série de artistas passou a se assumir como “bregas”. Um dos mais notórios foi Reginaldo Rossi, autoproclamado “Rei do Brega”.
Foi nas regiões Norte e Nordeste que o “brega” resistiu e se consolidou como uma grande força musical, e segue alcançando grande aceitação entre segmentos das camadas populares do Brasil.
Fabricio Sousa