A matéria especial mostra como a primeira capital do Estado conseguiu atingir nota 7,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica- Ideb, indicador maior do que o esperado para o país em 2021.
A secretária municipal de Educação, Tânia Tapety, concedeu entrevista à publicação e revelou como rede de ensino de Oeiras ganhou a fama de “fechadora de escolas particulares”, após três unidades deixarem de existir por conta da concorrência com o ensino públco.
A reportagem destaca, ainda, os avanços na alfabetização de crianças. Em uma avaliação interna no começo de 2017 foi identificado que sete em cada dez crianças que chegavam no 5º ano em Oeiras não sabiam ler. “A rede participava de todos os programas de alfabetização do Governo Federal, mas nenhum dava resultado concreto. Foi o poeta e escritor piauiense, Cineas Santos, mostrou um caminho. Ele contou que em uma escola municipal de Teresina duas educadoras— Ruthnéia Lima e Osana Morais— desenvolveram uma metodologia capaz de alfabetizar crianças de forma rápida e efetiva, mesmo em situação de extrema vulnerabilidade”, diz a reportagem.
O impacto da alfabetização adequada foi sentido em toda a cidade. “Tínhamos um projeto de leitura na rede, mas não tínhamos leitores”, conta Tapety, que comemora o sucesso da VI Feira Literária de Oeiras (FLOR), realizada no final de novembro. Cerca de 30.000 pessoas, da cidade e municípios vizinhos, compareceram ao evento, que homenageou a escritora e poeta Roseana Murray. O programa Feito Em Casa acompanhou o evento e entrevistou Murray.
Fonte: Cidade Verde