A Operação Carro Pipa foi suspensa no município desde o dia 30 de maio, deixando famílias de sete comunidades da zona rural de Picos sem abastecimento hídrico.

A prefeitura enviou um documento declarando situação de emergência no município para o Ministério da Integração, solicitando a retomada da operação nas localidades. Entretanto, o órgão negou o pedido, alegando que as chuvas que caíram na região foram suficientes para encher as cisternas das casas.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Picos, Oliveiro Luz, a previsão é que o fornecimento de água só seja feito a partir de setembro, já que o Ministério da Integração negou o pedido de restabelecimento da operação.

“O decreto que nós enviamos em maio e o Fid (Formulário de Informação de desastre) e o Dmate (Declaração Municipal de Atuação Emergencial), agora em junho, o governo achou que chegou fora de época, então cancelou. Nós vamos mandar outro decreto acompanhado com os documentos para ver se possivelmente em setembro a gente dá continuidade a Operação Carro Pipa”, destacou.

Oliveiro Luz disse também que a quantidade de chuvas de 2018 não foi suficiente para garantir que as famílias armazenassem água suficiente para mais de dois meses. “Nessas localidades serranas a água das chuvas só dá pelo menos dois meses, então já passou maio e junho, já estamos chegando em agosto e o povo já está necessitando da água”.

Como medida paliativa, a prefeitura de Picos está levando água para as localidades através do carro do PAC 2. “A prefeitura está completando esses abastecimentos nessas casas mais necessitadas, então vamos continuar com esse carro do PAC 2 para atender o maior número de pessoas possível”, garantiu.

Atualmente, famílias que residem nas localidades Carnaíbas I e II, Mocambo, Costaneira, Serra dos Pereiros, Serra do Tanque e Chapada do Fio precisam do abastecimento de água para o consumo próprio.

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