A vice-governadora Margarete Coelho (PP), que foi deixada de fora na chapa majoritária do governador Wellington Dias (PT) para as eleições 2018, esclarece que o Partido Progressista não abriu mão da vaga de vice. Sobre a candaditura a deputada federal, ela revelou que “muita coisa pode acontecer até a convenção” e está à disposição do PP, inclusive, para não concorrer neste pleito.

“Os partidos apresentaram suas pretensões e ele nos comunicou que a decisão dele, da coordenação da campanha, era de ter um candidato de cada partido na chapa majoritária. Esse critério, obviamente, nos excluiu. O critério que a gente havia proposto era de examinar o capital eleitoral do candidato, tendo em vista que uma chapa majoritária não tem como abrigar todas as siglas. Eu sempre disse que uma chapa majoritária tem que refletir o grupo, mas também a sociedade”, disse a vice-governadora, nesta quinta-feira (28).

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Margarete Coelho elencou motivos para não ter aberto mão da vaga de vice.

“A vice é uma mulher e temos que reconhecer que as mulheres são a maioria do eleitorado, portanto, são quem decidem as eleições. O espaço não era nosso, mas das mulheres que ganharam protagonismo com minha presença na chapa. A segunda questão é que toda a base do Progressistas insistiu na permanência na vaga. Entretanto, não condicionamos. Aceitamos a decisão do governador. Não abri mão da vaga de vice”, destaca Coelho.

Em relação a disputa a uma vaga na Câmara Federal, a vice-governadora disse que “até a convenção muita coisa pode acontecer”.

“A chapas ainda não está fechadas, não estão postas. Essa é a decisão do meu partido. Eu disse sempre que sou um soldado do meu partido. Me coloco à disposição do aprtido para ser candidata ao qualquer cargo ou para não ser candidata. Sou advogada, professora, pesquisadora e não política de profissão. Estar ou não concorrendo ao cargo é uma situação de momento”, finaliza Margarete Coelho.

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